terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Polícias: Guardiões da ordem e não arruaceiros



Os polícias vão manifestar-se no próximo 6 de Março. É uma ação legal e deverá decorrer de acordo com a lei das manifestações, que define perímetros de segurança vedados a manifestantes.
Entretanto, no facebook lê-e "vamos a eles", incitando à desobediência civil, como foi a invasão da escadaria da Assembleia da República, há meses, por um magote de polícias. O que explicou porque não temos uma polícia única e porque a GNR é a polícia dos polícias arruaceiros.

Qualquer membro das forças de segurança que não cumpra a lei não tem legitimidade para ser pago pelos portugueses como guardião dessa mesma lei. Torna-se zaragateiro.
Portugal não é a Ucrânia nem estamos em 1917 e enveredar pela violência é pior que suportar o Passos e seus compadres. Portugal tem uma democracia estável, as regras de jogo estão bem definidas e quem quiser contestar o "governo" tem muitos meios ao seu alcance. Pacíficos!
Mas ultrapassar os limites legais configura um golpe de estado ou exibe um estado de indisciplina policial.
Apelos inconsequentes e imponderados como aquele retratam a imaturidade de muitos e acicatam a ilusória valentia de multidão, que nada resolve, mas tem de ser travada para bem de todos.
Polícias, gostem ou não, cumprem a lei.
Arruaceiros, polícias ou não, provocam desacatos, destroem património coletivo e devem ser sancionados. Como cidadãos pelos tribunais; como "profissionais" pela respetiva cadeia de comando e judicialmente.
E a GNR, polícia militarizada, é a reserva de segurança que travará polícias desordeiros, os prenderá e levará a tribunal.
Paralelamente, as hierarquias de cada força e serviço desencadearão procedimentos disciplinares visando a sua demissão por incumprimento do juramento de serem guardiões da democracia e garantes da segurança dos concidadãos. Independentemente de quem está no governo, gente séria ou mentirosos como Passos, Relvas & Portas.

Golpe de Estado é outra coisa, e não consta que polícias à revelia da cadeia de comando alguma vez os tenham feito em qualquer parte do mundo...

A verdade é que só polícias disciplinados, exemplares no civismo e ponderados nas ações, são apreciados pelos portugueses, respeitados no dia-a-dia e apoiados na defesa de interesses legítimos.

E Sentido de Estado não deve ser exclusivo de políticos!

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