quinta-feira, 18 de setembro de 2014

2014 ano da libertação da Guiné-Bissau?


Bons sinais da Guiné-Bissau


Esta tem sido uma boa semana para a Guiné-Bissau.

Logo na segunda-feira, o golpista António Indjai foi demitido da chefia da tropa guineense. Embora tardia, o PR tomou a decisão por que a Guiné-Bissau e os seus amigos ansiavam.

E soube-se ontem que o novo Chefe do Estado-Maior, general Nan Tan, se comprometeu a respeitar os órgãos de soberania. Desde que não seja uma fogachada de pólvora seca, é um eco da Guiné sadia, uma palavra de otimismo para um povo massacrado por sucessivos golpes e contragolpes militares. Militares, não, de chefões indignos, assassinos, gananciosos, apenas interessados em pilhar os diminutos recursos do país!

E hoje, afortunada cereja assenta no bolo da esperança dos guineenses: os governantes entregaram elenco dos seus bens pessoais.

Se às desta semana se juntarem, nos próximos meses e anos, outras boas notícias, será sinal de que a Guiné-Bissau está a encarrilar.

Mas, mínimo dos mínimos, já bastava que golpe e Kalashnikov, espancamento, catanada e morte violenta, prisões arbitrárias, humilhação de polícias ou libertação de presos na PJ por 'homens armados', não voltassem a atemorizar os guineenses.

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