quinta-feira, 21 de maio de 2015

PSP – O Profissional e o criminoso




No domingo, em Guimarães, o subcomissário da PSP, Filipe Macedo Silva, atuando à margem da lei e dos regulamentos, espezinhou a sua missão policial agredindo dois Cidadãos à bastonada e a murro.

Por esse mundo fora Portugal foi retratado pelo comportamento ignóbil deste energúmeno.

Entretanto, soube-se o nome do Profissional de polícia que protegeu um dos filhos do espancado. Chama-se Ernesto Pino e integra o Corpo de Intervenção.

O DN, que nos dá a notícia, informa ainda que os membros daquela unidade, além de terem um perfil psicológico resistente a grandes tensões, são treinados para proteger os mais frágeis.

Ora se a PSP tem capacidade para selecionar, formar e avaliar os membros da unidade especial, por que não o faz a todos os dos outros setores? Especialmente os oficiais.

Estes, a par do percurso académico policial, têm de ser dotados de sangue-frio que os norteie para a missão, não perdendo a cabeça nem assumindo comportamentos arruaceiros, que são, afinal, alvo da força policial legítima.

Que a PSP e o próprio MAI aprendam com aquela injustificada agressão por quem jamais a poderia ter cometido.

E que uma das lições a tirar esteja em sintonia com o velho ditado "As palavras convencem; o exemplo arrasta." E o exemplo travará outros arruaceiros* policiais quando o criminoso Silva for expulso da Polícia de Segurança Pública.

E que o mesmo axioma se reflita igualmente na carreira do Profissional Ernesto Pino. Que seja rapidamente promovido por boas práticas, cuja divulgação televisiva arrastará muitos outros.

_________________________

* No mesmo dia, No Marquês de Pombal, em Lisboa, outros dois polícias tiveram comportamentos habituais nos patifes das claques, mas sancionáveis numa força de segurança. Mais dois que devem ser expurgados dos quadros da PSP.


Sem comentários: