segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Natal canibal




Diz-se que o PAN anda por aí a invetivar os ditos populares, alguns tão ou mais antigos do que a nacionalidade,
Mostra um certo radicalismo pequeno-burguês de fachada urbano-ambientalista.

Ninguém lhe liga, são ridicularizados, pelo que podem recuperar o fôlego se investirem no expurgo de mitos bem mais perniciosos, um deles cravado na sociedade portuguesa que nem carraça em pele humana: O mito da hóstia católica.

Proclama o manual desta confederação ideológica que a hóstia simboliza o sangue de Jesus da Nazaré. E que comê-la purifica.

Ora, essa deglutição constitui um duplo paradoxo.

Primeiro paradoxo: comer sangue sólido. O sangue desse Jesus seria líquido como o do leitor ou leitora, porém, milagrosa e mitologicamente convertido numa bolachita fininha de farinha de trigo amassada com água.

Segundo e dramático paradoxo: pessoas que comem sangue humano tornam-se canibais, pois Canibal é o indivíduo que se alimenta de outros da mesma espécie.

E o PAN voltaria às boas graças do Zé Povinho se desse um empurrão no desbaste deste mito. De facto, não é crível que os católicos que comem hóstias queiram ostentar Canibal no cartão de visita!

Especialmente hoje, em que a Missa do Galo dá ao protegido do PAN um uso que não constará do programa do partido.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Quatro lições sobre os coletes amarelos tugas



1. Os partidos e os "sindicalistas" que passam a vida em manifes insurgem-se contra as dos  coletes amarelos por não os controlarem. Preferem ter o povo ao seu serviço. 

2. Apesar de se dizer que a polícia tinha infiltrado grupos do facebook para saber o que dali viria, nada viram, nada havia para ver. Salvo o amadorismo policial. E a grande derrota do SIS, face à ilusão de informação recolhida.

3. As manifes  coletes amarelos tiveram em Portugal o impacto dos eventos no facebook, com elevada percentagem dos "Vou" eletrónicos, tipicamente "Segurem-me senão eu mato-o".

4. Os coletes são verdes e quem os diz amarelos é daltónico.

!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Um Baga de simpatia *


Sendo vezeiro no restaurante, frequentemente pago a um canto do balcão, desimpedindo a mesa para novos clientes.

Mas hoje, além do troco recebi um saco e 
– Pelas vezes que cá vem e pelos grupos que cá traz!

Não é todos os dias que tenho tamanha surpresa. Nem me ocorreu retorquir que lá vou pela comida boa e em conta e o que muito conta, a simpatia eficaz do pessoal.

Reconfirmada…


Obrigado Pedro e Companhia.

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* Não, não é aleijão na concordância, trata-se de um Baga - Bruto - 2015, das Caves Primavera, de Águeda.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A rolha, o vinho e o amadorismo


No texto seguinte, o evidenciado a azul não corresponde à realidade portuguesa, apesar de sermos o maior produtor de rolhas.

É que há adegas paradoxais: dão um nome pimpão a algumas produções, Selection, Signature, mas espetam-lhes tampões de aglomerado de cortiça, vulgo corticite. 

Pura forretice, indiferença ao mercado ou amadorismo em vez de gestão estratégica do produto !?

Corticite não é rolha de cortiça, nem rolha é, que rolha só a cortiça faz.

E Portugal, o grande corticeiro mundial, tem de transmitir a todos os apreciadores de vinho que não confunde rolhas com um medíocre tapiço, tal como distingue inequivocamente um bom vinho de uma qualquer mistela.

Para quando um pacto sectorial que institua a cortiça como selo de garantia de vinho português !?



Pop da rolha influencia a perceção da qualidade do vinho

A Universidade de Oxford e APCOR apresentaram hoje os resultados de um estudo, feito em Londres durante o mês de julho, em que os participantes consideraram que o vinho tem melhor qualidade (+15%) depois de ouvirem o som da rolha de cortiça ao abrir uma garrafa de vinho.
Estas conclusões foram resultado de uma experiência sensorial em que cada participante provou dois vinhos idênticos e deu-lhes uma classificação enquanto escutava ou o som de uma rolha de cortiça a sair da garrafa, ou o som de uma cápsula de alumínio. Seguidamente, foi-lhes pedido que abrissem ambas as garrafas e as classificassem de novo.
Também se conclui do estudo que o vinho vedado com rolha é mais apropriado para a celebração (+20%) e mais incitador ao espírito de festa (+16%).
“Os nossos sentidos – audição, visão e tato – estão intrinsecamente ligados à forma como saboreamos. O som e a visão de uma rolha de cortiça a sair de uma garrafa define as nossas expectativas, ainda antes de o vinho tocar nos lábios, e essa expectativa vai afetar a nossa experiência gustativa. Estes resultados enfatizam a importância dos vedantes do vinho, e deixam bem evidente a relação que estabelecemos, ainda que inconsciente, entre a rolha de cortiça e a qualidade do vinho”, afirma Charles Spence, responsável pelo estudo da universidade britânica.
A experiência foi promovida pela APCOR numa iniciativa inédita na capital inglesa, que decorreu entre 27 e 29 de julho e em que os participantes puderam entrar no mundo sensorial da degustação do vinho.
Recorde-se que 7 em cada 10 garrafas de vinho produzidas em todo o mundo são seladas com uma rolha de cortiça. Em termos mundiais, 86% dos consumidores afirmam preferir vinho vedado com rolha de cortiça.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Fé na lealdade, isso sim!


A fé, qu'é isso, qu'ilusões,
contar com ovo no dito,
fantasiar uns milhões,
a sorte dar um manguito!

  

© Manuel A. Madeira
Lisboa, 14 de Novembro de 2018

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O algoritmo, esse penetra

Crónica

Autor: Almada Negreiros


O algoritmo da colocação de professores fez furor no ano em que o Governo Santana conseguiu a maior trapalhada de sempre na sua seriação.

O algoritmo do facebook anda por aí numa roda-viva, invocado a torto e despropósito. Mas fica bem, dá boa imagem, ombreia que nem ginjas com paradigma, tracking e experienciar.

E onde está o culpado de a D. Felisbola só ter dado pela transferência da outra para outro canal quando a vizinha de baixo lhe disse? O algoritmo, o do face, claro.

E até o algoritmo do desempenho de um jogador de futebol é objeto de relato radiofónico. Fonix!!!


Por este caminho, nunca mais a D. Anastácia dá a receita da Açorda d’Alho, aquela com queijo de cabra fresco, à comadre que vive na Austrália.

Nem a receita da Sopa de Cação emigra para o Minho para o senhor muito simpático que tem um restaurantezinho em Valença e a quer experimentar com lampreia.


A novel tendência do algoritmo tem cara de estar para ficar...

E o algoritmo do Ensopado à Pastor será pespegado não tarda naquele portal dos petiscos de fusão.

Tal como o algoritmo das Sopas de Toicinho será pirateado por um qualquer guloso desavergonhado.

E até o algoritmo dos Macarons de Foie Gras vai um dia parar às mãos do cozinheiro-chefe do Aliança para consolar o dito Santana dos 0,0031% de umas promissoras eleições europeias.

  


© Manuel A. Madeira
2 de Novembro de 2018   

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Honorato, boa casa melhor gente



Hoje almocei no Honorato, ao Saldanha (Lisboa). E mal me sentei senti uma reação à bebida, que veio com açúcar, ao contrário da encomenda. Sem ai nem ui foi prontamente substituída, cortês e eficazmente.

A comida boa, o mata-bicho matou e só a mousse de chocolate pedia uma pitada menos de doce.

Uma lacuna, não tem Super Bock.

Ambiente moldado em madeira rústica e outras rusticidades.

Mas o melhor, o profissionalismo dos que nos atenderam. Acima da média, muito acima, um exemplo para tantas e tantas casas.

Voltarei.


PS (post scriptum para os dogmáticos)

Lá para o meu Alentejo há uma maledicente lengalenga sobre Serpa:
Serpa, serpente, má terra, pior gente!

Os serpentinos contrapõem com razão:
Serpa, serpente, boa terra, melhor gente! Está explicado o título Formigarras.


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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Caminhar por Objetivos



Não há ventos favoráveis para quem não sabe para onde vai.                                                                                                                                                     Séneca


– Fazer 12, 20 ou 32 Km;
– Desmoer o borrego à pastor;
– Palmilhar o trilho da Mina do Pequito;
– Subir da Barragem do Rio da Mula à Peninha.

Hoje optei por uma manchinha de figos.
Monsanto tem bons objetivos…


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26.Agosto.2018

terça-feira, 3 de julho de 2018

Povo acomodado



Come TUDO o que lhe enfiam goela abaixo!

Onde estão as cartas individuais e coletivas aos que procedem mal!?

Onde estão os pedidos de reunião e as reuniões com quem pisa o risco, abusando do poder!?

Quem vai às Assembleias Municipais expor as suas razões, denunciar arbitrariedades, clamar pela Ética!?

Quantos dos que bradam aos céus contra isto e contra aquilo já fizeram mais do que protestos e lamúrias de mesa de café!?


Não nos faltam leis nem decretos; até a Constituição é exemplar!
Mas ainda comemos os frutos da inquisição católica e do beato e cruel salazarismo.
Não damos basto uso à liberdade.

Façamos hoje melhor do que ontem!

!!!

sábado, 19 de maio de 2018

Explorar petróleo apesar dos e das inconsequentes


Uns quantos e quantas (sim, muitas estilo BE) andam num virote do bota-abaixo à pesquisa de petróleo no Algarve e no Alentejo.

E o governo Costa, delicodoce, atira poeira sob forma de hipócritas palavras ocas, mas reza para que a exploração seja viável.

Ele que venha! Mais dinheiro para Escolas, mais dinheiro para a saúde, mais e melhor investigação científica, etc,, etc., etc.

É preferível importá-lo da Nigéria e da Arábia Saudita, de Angola e da Noruega!?
Só povos abúlicos desprezam os seus próprios recursos.
É que a poluição provocada pela extração... 

Claro que há riscos. Toda a atividade humana tem risco: há quem morra no sofá a tricotar!

Quando os críticos da exploração de petróleo em Portugal prescindirem de carros a gasolina ou gasóleo, quando deixarem de andar de avião e quando não comerem nada cozinhado em fogões a gás ou elétricos (centrais a fuel geram eletricidade) então falamos.

Até lá, é impulso inconsequente, conversa fiada, pura demagogia.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Dignidade de Portugal exige investigação a juízes



Manuel Vicente vai ser julgado em Angola contra a vontade do MP português


Segundo a notícia, a decisão do Tribunal de Relação de Lisboa é insuscetível de recurso judiciário.

Mas o Ministério Público pode usar outro recurso, imprescindível: investigar os juízes que tomaram a decisão, todos eles.

Na senda do outro juiz investigado e acusado de corrupção por ter sido corrompido pelo mesmo Vicente, é imperioso que Procuradora(e)es da República sem medo nem condicionáveis investiguem os Desembargadores que ilibaram o dito Vicente. 

Sim, ilibaram, porque mandar o processo para Angola é o mesmo que passar uma esponja sobre os atos de Vicente. Angola foi e é uma pátria de corruptos, de alto a baixo, toda a elite, magistrados, militares, filhos, amigos e toda a corte do ex-cleptoditador Eduardo dos  Santos e do "santo" herdeiro dessa impunidade ostensiva.

De facto, João Lourenço, mal herdou o poder ditatorial, gritou, alto e bom som, que conferia impunidade de Estado a este protegido do Santos e seu abre-cordões na Sonangol. Por outras palavras, obviamente, que ele é um mestre em palavras. Parole, parole, parole...

E Portugal baixou a cerviz.

Desembargadores rendidos ao pragmatismo de "Estado", sensíveis a putativa persuasão governamental, foram insensíveis à dignidade de Portugal e à sua honorabilidade internacional. Ou simplesmente vendidos; aquele precedente é indelével!!!

Entretanto Costa e Marcelo, que, no mínimo, deveriam meter a viola no saco, já alardearam o seu gáudio. Em nome dos negócios. Negócios indignos de Portugal.

Por isso  devem ser investigados os juízes que tornaram Portugal uma anedota internacional.

Contra a corrupção marchar, marchar!!!
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terça-feira, 1 de maio de 2018

Passos a sondar o Zé Povinho



Hoje de manhã, numa grande superfície comercial, Passos cirandava.
O ex-PM em sondagem personalizada, a medir o custo de vida ou a tomar o pulso ao Zé Povinho?
Não ouvi palmas. Não vi abraços.
Gostei do que vi e ouvi.
!!

terça-feira, 24 de abril de 2018

Angra do Heroísmo com brasão espadeirado



Brasões todos os concelhos têm, mas armados como o de Angra é que não.

Verdade se diga que o nome completo dos brasões é Brasão de Armas. História antiga, antigas pelejas!

A nossa heráldica autárquica está minuciosamente regulamentada, a coroa, o número de torres, as cores, e por aí fora.

Com uma exceção que arrasa toda a norma, rompe o padrão dimensão, mas enaltece os feitos.

Angra do Heroísmo, cuja história militar foi determinante para Portugal. Daí o brasonado espadeirado. Merecido.

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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Militares sem armas desarmam Portugal



Está nos planos previstos na Estratégia de Combate, aprovada em 2015 no domínio da cooperação entre militares e polícias

E diz a notícia que "as Forças Armadas vão poder participar em operações de segurança interna, em casos de ameaças ou incidentes graves, como o terrorismo. Regras sem exceção: os militares atuam sempre sob o controlo operacional do responsável das polícias que está a comandar a operação, estão desarmados e a sua ação tem um prazo definido no tempo."

Militares desarmados é o mesmo que dar batatas e carne, azeite, sal e alho ao cozinheiro e proibi-lo de os utilizar!

Militar, por definição, combate. Especialmente com armas. Sem elas são tarefas de logística, informações, operações importantes, porém auxiliares. E esta é apenas uma parte do todo militar. Em boa verdade, tropas desarmadas são um perigo para o país e para as próprias unidades.

Por caricato que pareça, se um rádio militar, um cantil, for alvo de tentativa de furto, o soldado que o tem ao seu serviço terá de pedir intervenção policial para travar o ladrão.

Claro, os picuinhas dirão que a Constituição inibe a intervenção militar interna. Leituras de picuinhas! Daí desarmarem a tropa.

Ora a regulação da intervenção das Forças Armadas em assuntos de segurança interna, segundo o constitucional Artigo 275º, é remetido para a lei. E essa lei deve, portanto, ter a elasticidade necessária à defesa militar da República. E defesa militar implica armar a tropa. Tropa não é tropa fandanga!

Quem não se lembra das notícias do roubo dos paióis de Tancos e de que os soldados que os protegiam não tinham munições nas suas armas!?


E se aqueles picuinhas, os governantes legalistas e os deputados abúlicos que fabricam e aprovam leis de segurança interna estão assim tão condicionados por interpretações restritivas, então que revejam a Constituição da República.

A não ser que prefiram dar fisgas à tropa...

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terça-feira, 20 de março de 2018

Preservativos alcoólicos



É absolutamente natural que junto a garrafas de vinho estejam à venda rolhas. mesmo que de plástico como estas.


Há um saca-rolhas meio  avariado ou um desastrado apreciador e zás, lá se vai a rolha original, partida, esfrangalhada, em fanicos. E a pinga não pode ficar a envinagrar. Impõe-se uma alternativa. Daí a lembrança aos compradores. Bem pensado, é de vendedor inspirado.

E também se compreende que junto a Vinho da Madeira os mesmos compradores sejam alertados para a vantagem de não o beberem sem mastigáveis. Por isso os aperitivos têm direito a destaque na respetiva prateleira.

A bem dizer, é um serviço público em nome da saúde pública. Quem é que precisa do  estômago aziado mesmo só com um calicezito!? Aprovado, portanto.


Por maioria de razão, se enaltece a ideia da sugerir a quem compra tinto de Pias que também leve copos de plástico. Afinal sabe-se se lá se não é para uma festarola no campo, quiçá à sombra de uma azinheira. Quantas vezes os copos de vidro ficam esquecidos em casa, mesmo naquela mesinha junto à porta...

E ninguém vai mamar na torneira da embalagem. Parece mal, além de contrariar as boas práticas de higiene. Lá está, a judiciosa saúde pública.



Tudo certo na promoção destes artigos. São coisas em conta e quem vai à loja nem sempre leva lista com tudo de que precisa.

Mas promover preservativos junto a uísque!? Qual a associação entre tal protetor e esta bebida tão alcoólica? De onde veio tal ideia?

Será que a chefe de vendas tem um fetiche com os puro malte 12 anos?

Estará a encarregada da secção Bebidas Finas, noviça na teoria do caos, convicta de que a transfiguração tântrica é catalisada pelo azul celeste dos selos das tampas das garrafas?

Ou mais simplesmente, pensará o gerente da loja que a morenaça do 9º esquerdo lhe abre o coração depois de acalmar as palpitações com uns uiscosos goles de 40 alcoólicos graus!?

segunda-feira, 12 de março de 2018

Visita orientada ao Museu do Dinheiro




Sábado, 24 de Março de 2018
Encontro: 10H00

Entrada gratuita

Local
Museu do Dinheiro - Banco de Portugal
Largo de S. Julião, 1100-150 Lisboa

Atividade
A visita orientada à exposição permanente do Museu do Dinheiro e ao Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis. Tem uma duração entre 90 a 120 minutos.

Museu do Dinheiro: percurso pela coleção
O percurso integra as nove salas temáticas do Museu e dá a conhecer as peças de referência da coleção, bem como os contextos e as histórias que estes objetos encerram.
A narrativa museográfica explora, lado a lado, a evolução do dinheiro e de outros meios de pagamento que marcaram a história das civilizações e das trocas comerciais, no Ocidente e no Oriente

Muralha de D. Dinis
A muralha de D. Dinis, com 700 anos, é testemunha de episódios marcantes da ação de um rei e da história da cidade de Lisboa, ainda hoje inscritos na superfície do reboco e na sapata do extenso “muro” defensivo.
Objetos, fragmentos cerâmicos, ossos e sons aludem ao imaginário medieval; são o património que queremos partilhar nesta visita pelos areais do Tejo, onde ainda se ouvem gaivotas, feiras e naus, recordando a vocação comercial e marítima de “Lixbõa”.


Petisco caótico
Sítio definido em função do dinheiro, à saída do Museu.

Inscrições
Necessárias para mac.madeira@gmail.com



Organizador
Manuel A. Madeira
91 761 29 30

quinta-feira, 8 de março de 2018

Ontem foi um grande dia para Portugal


Portugal exporta areia para Marrocos
https://www.tsf.pt/sociedade/interior/navio-espanhol-encalhado-junto-ao-bugio-9164451.html

Que melhor notícia podíamos ter, descontada a lotaria nacional, ou seja, a descoberta de petróleo no Algarve, no Minho e em Rabo de Peixe!?

Há males que vêm por bem: só o encalhamento de um barco no Bugio proporcionou a divulgação da notícia. Transporta areia de Portugal para um país que tem o Deserto do Saara dentro de portas!

Será areia fina, finíssima, quiçá granulada com subprodutos da espanhola Central de Almaraz...

Seja lá o que for, é uma alavanca do desenvolvimento português.
Venha lá o FMI dizer que não empurra os gráficos para cima, que o PIB e o Costa não rejubilam com este peso-pesado exportado!!!

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Cus anal fabetos fassão um AO depréça !


Apenas o título é Formigarras
Lamentável, o autor é desconhecido!
  

Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.

De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.

Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.

São muitos anos de convívio.

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.

Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora:  - não te esqueças de mim!

Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.

E agora as palavras já nem parecem as mesmas.

O que é ser proativo?

Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.

Caíram hífenes e entraram RRR's que andavam errantes.

É uma união de facto, e  para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.

Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.

E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos  janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.

Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos.

Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.

Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.

Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.

Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?
Os ingleses não o fizeram, os franceses desde 1700 que não mexem na sua língua e porquê nós ?
 

 
Ou atão deichemos que os 35 por cento de anal fabetos afroamaricanos fassão com que a nova ortografia se imponha bué depréça !



terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Duas mentiras de três órgãos flácidos


Túnel de Algés, 6.Jan.2018

O órgão é o IP – Infraestruturas de Portugal, SA, responsável pelo túnel da estação de comboios de Algés.

As mentiras são as da placa informativa da imagem. Pouco informa, está desatualizada há muitos anos. Muitíssimos, desde que a Escola Secundária deu de frosques, há uma década, há duas, sei lá...
Segunda mentira, o Instituto de Investigação Marítima mencionado na indiqueta* não existe, também morto há vários anos.

E esta mortandade desinformativa tem apenas uma explicação, a flacidez daquele órgão. Tanta que nem um único dos seus funcionários, um único subchefe, chefe, diretor ou administrador por ali passa ou dá uma espreitadela à nova pintura do túnel.

Informar corretamente os munícipes, os turistas e outros viandantes não é, pela amostra, tarefa relevante, digna da atenção do murcho órgão.

Pior, o desmazelo é contagioso; nem os gestores, chefes e diretores dos dois novos organismos alojados nas instalações do extinto instituto investigador se dão ao trabalho de promover a substituição da placa, atualizando a informação com as respetivas designações. Afinal são três os órgãos flácidos**.

Fotografia de 20 de Fevereiro de 2018

Nem falamos hoje do órgão-mor, o Ministério, que, nesta matéria, foi a banhos...


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* – Neologismo nascido à sombra de etiqueta, mas com dever indicativo, o que, neste caso, só faz parcialmente: a Docapesca existe.

** – Antónimo de vigoroso, atutante, genicoso.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Vendilhões de mentiras mascaradas de cuidados de saúde


Pergunta à Entidade Reguladora de Saúde
6.Fev.2018



Se não é todos os dias, é quase, a descarada e impune divulgação deste tipo de vigaristas. Porém, que se saiba, nada lhes acontece.

Agem impunemente a seu bel-prazer, iludindo pobres e incautos sem que uma única entidade os belisque, os ponha na ordem, os sancione.

Exercício ilegítimo de medicina, publicidade enganosa, bruxaria ou pura aldrabice são opções de classificação penal destes abusadores da fragilidade humana.

A sua publicidade, em papelinhos como este, de 75x108 mm, é distribuída às claras, nas bocas do Metro de Lisboa, em ruas movimentadas e agora colocados nos para-brisas dos carros. Como se Portugal fosse uma república de bananas, sem lei nem roque, nem Entidade Reguladora de Saúde!!!

O que faz a ERS para travar estes vendilhões da mentiras mascaradas de cuidados de saúde?


10 dias depois da pergunta, tarda a resposta.

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Objetivos de Desenvolvimento do Milénio


Para que constem...

Clica na imagem para ver os 17 ODM

Em agosto de 2015, 193 países acordaram os seguintes 17 objetivos:
1.     Nenhuma pobreza ... Terminar com a pobreza em todas as suas formas em todo o mundo.
2.     Nenhuma fome... Terminar com a fome, alcançar a segurança alimentar e uma nutrição melhorada e promover uma agricultura sustentável.
3.     Boa saúde ... Assegurar vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos e em todas as idades.
4.     Educação de qualidade ... Assegurar uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa, e promover oportunidades de formação contínua para todos.
5.     Igualdade de género... Alcançar uma igualdade de género e atribuir competências a todas as mulheres e raparigas.
6.     Água limpa e saneamento ... Assegurar a disponibilidade e uma gestão sustentável da água e saneamento para todos.
7.     Energia renovável e a preços acessíveis ... Assegurar o acesso a energia a preços acessíveis, fiável, sustentável e moderna para todos.
8.     Bons empregos e economia ... Promover um crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
9.     Inovação e boa infraestrutura ... Construir uma infraestrutura sólida, promover uma industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
10. Reduzir a desigualdade ... Reduzir a desigualdade nos países e entre países.
11. Cidades e comunidades sustentáveis ... Tornar as cidades e povoamentos humanos inclusivos, seguros, sólidos e sustentáveis.
12. Utilização responsável de recursos ... Assegurar um consumo e padrões de produção sustentáveis.
13. Ações no âmbito do clima... Implementar ações urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.
14. Oceanos sustentáveis ... Conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, lagos e recursos marinhos no sentido de um desenvolvimento sustentável.
15. Utilização sustentável da terra ... Proteger, restaurar e promover uma utilização sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir as florestas de forma sustentável, combater a desertificação e parar e reverter a degradação da terra e interromper a perda de diversidade.
16. Paz e justiça... Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, assegurar o acesso de todos à justiça e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis.
17. Parcerias para o desenvolvimento sustentável ... Reforçar os meios de implementação e revitalizar as parcerias globais no sentido de um desenvolvimento sustentável.