terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Duas mentiras de três órgãos flácidos


Túnel de Algés, 6.Jan.2018

O órgão é o IP – Infraestruturas de Portugal, SA, responsável pelo túnel da estação de comboios de Algés.

As mentiras são as da placa informativa da imagem. Pouco informa, está desatualizada há muitos anos. Muitíssimos, desde que a Escola Secundária deu de frosques, há uma década, há duas, sei lá...
Segunda mentira, o Instituto de Investigação Marítima mencionado na indiqueta* não existe, também morto há vários anos.

E esta mortandade desinformativa tem apenas uma explicação, a flacidez daquele órgão. Tanta que nem um único dos seus funcionários, um único subchefe, chefe, diretor ou administrador por ali passa ou dá uma espreitadela à nova pintura do túnel.

Informar corretamente os munícipes, os turistas e outros viandantes não é, pela amostra, tarefa relevante, digna da atenção do murcho órgão.

Pior, o desmazelo é contagioso; nem os gestores, chefes e diretores dos dois novos organismos alojados nas instalações do extinto instituto investigador se dão ao trabalho de promover a substituição da placa, atualizando a informação com as respetivas designações. Afinal são três os órgãos flácidos**.

Fotografia de 20 de Fevereiro de 2018

Nem falamos hoje do órgão-mor, o Ministério, que, nesta matéria, foi a banhos...


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* – Neologismo nascido à sombra de etiqueta, mas com dever indicativo, o que, neste caso, só faz parcialmente: a Docapesca existe.

** – Antónimo de vigoroso, atutante, genicoso.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Vendilhões de mentiras mascaradas de cuidados de saúde


Pergunta à Entidade Reguladora de Saúde
6.Fev.2018



Se não é todos os dias, é quase, a descarada e impune divulgação deste tipo de vigaristas. Porém, que se saiba, nada lhes acontece.

Agem impunemente a seu bel-prazer, iludindo pobres e incautos sem que uma única entidade os belisque, os ponha na ordem, os sancione.

Exercício ilegítimo de medicina, publicidade enganosa, bruxaria ou pura aldrabice são opções de classificação penal destes abusadores da fragilidade humana.

A sua publicidade, em papelinhos como este, de 75x108 mm, é distribuída às claras, nas bocas do Metro de Lisboa, em ruas movimentadas e agora colocados nos para-brisas dos carros. Como se Portugal fosse uma república de bananas, sem lei nem roque, nem Entidade Reguladora de Saúde!!!

O que faz a ERS para travar estes vendilhões da mentiras mascaradas de cuidados de saúde?


10 dias depois da pergunta, tarda a resposta.

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