Ideais murais

Lisboa, 6 de Maio de 2011

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Uma mosca na análise social

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António Aleixo deixou-nos esta verdade inesquecível:

Uma mosca sem valor
Poisa c'o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.

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Picnicão destemperado

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A propaganda encheu a Avenida da Liberdade, em Lisboa, no dia 18 do mês passado. Obséquio municipal a Belmiro de Azevedo em nome da produção nacional e no afã deste acrescentar valor para o acionista.

Verdura a perder de vista em canteiros alinhados e regados, espinafres e meloal, morangos, pepinos e beringelas, cenouras enfileiradas, não faltando salsa e coentros.

Mais acima, porcos e bacorinhos, vacas melancólicas e galos emproados, perus de monco caído e cabras engravatadas.

Tudo à mistura com alfaias das mais modernas ao lado do histórico trator Porsche e das carroças para passear meninos e matar saudades aos avós. 

As mulas engalanadas com mulins domingueiros e os almocreves com barba à século 19 e botas de salto de prateleira eram acessórios a ombrear com os sempre magnéticos gira sóis.

Meia Lisboa e arredores foi espreitar o

Mas alhos, alhos portugueses no português Continente, viste-os!

Apesar do enganador código 560, só lá estão alhos chineses, espanhóis e também os Made in Egypt.

Curiosamente, os melões portugueses e os tomates portugueses começaram a aparecer há muito pouco tempo*.

Assim, enquanto faltarem temperos portugueses, Belmiro de Azevedo tem o picnicão muito mal condimentado.


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* saber de quotidianas compras feito.

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Dois políticos poucachinhos

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Num debate na SIC, Teresa Caeiro dirigiu-se a Alfredo Barroso por senhor, picando-o.

Este picou-se e retribuiu, dando primazia à senhora Teresa para um comentário.

Aprecie você mesmo: http://clix.expresso.pt/teresa-caeiro-e-alfredo-barroso-trocam-insultos-na-sic-noticias-video=f664495

O civismo tinha caído a pique e o doutorismo estava em brasa.

Tudo porque estes dois consideram que senhor é o Senhor Alfredo, merceeiro, e não o debatente. E que Senhora Teresa é a esposa do fornecedor de feijão catarino e não a porta-estandarte de um partido político.

Ativessem-se estes dois aos temas do dia em vez de “chafurdar no lamaçal” e o senhor Alfredo e a senhora Teresa teriam sido uns senhores.

Deram a imagem de combate de galaroiços muito cheios de si, inchados dótores!!!

Sejam doutores apenas os médicos e outro galo cantará.

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Portais nacionais

Amostra de belos portais do centro de Portugal com uma exceção.

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Higiene portuense

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PS perdeu com a vitória de Seguro

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Com a vitória de AJ Seguro o PSD rejubila.

Com um opositor apagado, sem chama nem ideias, Passos bem se pode dedicar 100% ao governo, pois dali não lhe virá qualquer ameaça.

Francisco Assis, que mete no bolso a sensaboria do rival, voltará depois de cicatrizadas as feridas do apoio incondicional que deu ao esturricado Sócrates.

Entretanto, o PS bem pode começar a preparar a sucessão do agora eleito secretário geral, pois este não o levará a bom porto.

Nem sequer zarpará para águas de pesca segura. Vai uma aposta?

O sorriso de plástico é promissor... para o PSD.

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Exército da cristandade

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O Regulamento de Uniformes dos Militares do Exército ignorou a laicidade do Estado.

Aprovado por portaria publicada há menos de um mês, o RUE define a cruz como símbolo do Serviço de Assistência Religiosa, o que traduz uma opção monolítica num Portugal plural. E faz lembrar as levas de cruzados de séculos passados.

Ao assumir aquele símbolo cristão, o Exército Português adota formalmente uma rotura com a neutralidade do Estado Português em matéria de religiosa.

Muçulmanos, protestantes, judeus, hindus e seguidores de outras crenças são excluídos da simbologia do exército, o que condiciona a assistência religiosa aos militares.

É inimaginável ver à porta de armas do Regimento de Infantaria de Beja ou da Direção de Doutrina imãs e rabis com uma cruz no distintivo das suas boinas militares.

A tinta mal secou e já a portaria precisa de revisão de modo a acolher uma simbologia religiosa neutra, abrangente e universal. Só assim materializará a constitucional legitimidade de todas as devoções existentes no nosso país.

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Falripas de Portugal

Dois barcos, duas esfarrapadas imagens.

Dafundo, 21.Julho.2011

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Como se passa por gringo

Por volta do meio-dia de ontem, andei pelo Camões e por duas vezes se me dirigiram:

– Sorry!

Foi a propósito de circulação em passeio estreito e pela interposição entre a máquina e o motivo fotográfico.

E porque passa por gringo um português dos quatro costados?

Talvez por uma simples razão: a máquina fotográfica ainda não é um BI tradicional de português.

É pena.

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Pecha desestruturante

 

A placa é novinha em folha e está no nº 15 da Rua da Horta Sêca*, sede do.

O 19º governo, como muitos outros da democracia, amassou os antigos ministérios e fez novas amálgamas. Este é um dos frutos da infeliz inconstância estrutural que temos sofrido.

Desta vez a justificação é a redução do número de ministérios, mas não é única, pois o remexer nas grandes áreas é pecha velha.

Quem o faz esquece a turbulência geradora de longa inoperância e temos a lamentável experiência de ministérios à medida dos titulares. Mudam estes e lá vem nova estrutura.

Interrogo-me se não será sintoma de necessidade de afirmação ou de exibição de poder, pois a estabilidade orgânica confere eficácia.

Também seria interessante saber daqui a quantos meses os portais e bases de dados ministeriais estarão atualizados e quando custaram as alterações.

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* é mesmo assim, não é gralha:

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Salário mínimo a administradores bancários

FMI prevê que, este ano, o Governo viole o limite de endividamento. Tecto legal é de 20,7 mil milhões, Fundo fala em mais 21,1 mil milhões. Razão: a ajuda pública à banca. http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1920680

Como é que administradores que deixaram os seus bancos chegar à penúria continuam a ter ordenados milionários?

É habitual as administrações das empresas terem salários que, de alguma forma, reflitam o valor acrescentado por elas induzido.

Ora se um banco tem de ser levado ao colo com dinheiro público, a indigência bancária tem de se repercutir no rendimento dos que o conduziram a tal depauperação.

Assim, é da mais elementar justiça, por analogia às ajudas aos Cidadãos mais frágeis, que os tais administradores da banca sejam remunerados na inversa proporção das ajudas pedidas ao Estado Português. Com um teto de subsistência, o Salário Mínimo Nacional, obviamente, por caridade.

A mitologia da livre remunerações no setor "privado" não passa disso, uma farsa! Privado com capital tirado aos bolsos de todos os portugueses…

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Teste à solidariedade parlamentar

Assunção Esteves promete um corte de gastos no funcionamento da Assembleia da República http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Politica/Parlamento-prepara-o-seu-proprio-plano-de-austerid.aspx

Vamos ver, pois a presidente é pouco mais que porta-voz da AR. Quem tem a faca são os grupos parlamentares e seria bom que prescindissem duma boa fatia.

Se houver corte, que seja coisa que se veja, caso contrário é simulacro, e disso já estamos escaldados.

Cá estaremos, atentos ao cumprimento da promessa.

???

Lusa cagança

Quadras

Embaixadores e coronéis

exultam solenidade.
Árduas missões, ricos tonéis:
Excelência, que saudade!

Meritíssimos magistrados,

juízes, procuradores,
à forma tão consagrados,
veneram-se bajuladores.

Bispos são missionários

mortinhos por indulgências;
ungidos nos seus calvários,
pregam ser eminências!

– Meu caro amigo engenheiro!

é lisonja de construtor,
querendo ser mensageiro
do código mais sedutor.

Professor, conquista afeto;

Senhor, olhares carrancudos.
Doutor, é couto dileto,
gaba pomposos canudos.

Dão-se ares de peralvilho

em servilismo viçoso.
Adoram como estribilho
Cetôr! – cognome rançoso.

Porém, na estranja, paisanos,

disfarçam insegurança
de cagões provincianos:
metem no cu a cagança.

Manuel A. Madeira
19 de Julho de 2011

Banir o maltrapilhismo

Católica proíbe calções e chinelos no 'campus' http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1915973 

É este o caminho a seguir por todas as universidades e outras escolas: acabar com o maltrapilhismo.

Quem usa calças rotas por pobreza retrata a miséria de uma parte do país. Quem as usa como moda põe a nu outra calamidade que nos assola: a bandalheira.

Há que banir ambas, embora seja mais fácil higienizar a sociedade e a Universidade Católica deu o exemplo.

Há umas décadas, rapazes de 12 anos tinham de andar de gravata nalguns colégios. Entretanto, instalou-se o culto da roupa desleixada, desmazelada, rota, a total ausência de bitolas ou até a sua rejeição. E isto é sinal de doença coletiva.

Colãs e calças esburacadas, calças a cairem rabo abaixo, etc., etc., etc. são fruto do desnorte de Portugal, do mercantilismo sem limites e da permissividade de paizinhos carregados de frustrações e por isso mesmo incapazes de endireitar os seus meninos dourados.

Pois se os pais não querem ou não conseguem corrigir o descuido dos filhos ou lhes é indiferente, que seja a sociedade a pô-los nos carris, a dar-lhes orientações de civismo, coisa natural nas sociedades adultas e saudáveis.

Venham lá então as normas de comportamento civilizado para os nossos estudantes.

Alguma coisa façamos que não seja imposição da troica!

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Fuzileiros contra a maré

Contra a maré de insegurança que varre as nossas praias.

Oitenta fuzileiros receberam este ano, pela primeira vez, formação específica como nadadores-salvadores e para condução das viaturas utilizadas na assistência às praias não vigiadas sob responsabilidade das capitanias. "Trata-se de alargar o conceito de duplo uso [como Marinha de guerra e Guarda Costeira] também aos fuzileiros" http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1911582

Também assim prestam bons serviços, em vez de estarem, como tanta outra tropa, ociosos no quartel.

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Expectativa Nuno Crato

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Foi conhecida, há dias, a fragilidade dos conhecimentos dos nossos estudantes, com 37.685 negativas em 68.409 provas nos exames nacionais do ensino secundário, ou seja 55 %.

Mais de metade tiveram negativa, Senhor Ministro Nuno Crato.

Ponha-se ao trabalho, vire o sistema do avesso, corra com a “pedagogia” da facilidade e com os seus adeptos. Ponha os meninos e jovens a estudar mais, a saber mais e com mais disciplina e ficará na História.

?????

Cancro venezuelano

Português executado com três tiros na Venezuela. Um outro jovem luso-descendente, de 22 anos, está sequestrado há duas semanas em Caracas. Os raptores pediram à família um milhão de bolívares (164 mil euros). http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=80CC1610-FAB4-47B6-A7A4-BD62B3B154E8&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021

O espalhafatoso presidente, o tonitruante Chavez, fica tão enlevado com os seus discursos-seca que não vê nem combate este grande cancro venezuelano. Os raptos são constantes e o país está no topo das estatísticas mundiais deste crime.

Pobre Venezuela.

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Uma comédia se o ministro se encolher

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Um alemão foi agredido na esquadra da PSP das Mercês, em Lisboa, e os polícias que mais molharam a sopa foram condenados. Por um tribunal que nos dá esperança na justiça em Portugal.

Entretanto, 30 agentes daquela unidade policial meteram atestados médicos.

Se o novo MAI não demitir os 30 polícias que se solidarizaram com os justiçados;

Se mesmo ministro não demitir o médico ou os médicos que passaram os 30 atestados e os da junta médica que toleraram a ausência ilegítima;

Se o ministro Miguel Macedo não tiver coragem para desmontar aquela greve de zelo na PSP e não fizer cumprir a lei em Portugal…

Então, que suba o pano, pois a Administração Interna entrou em regime de ficção!

???

Uma careta à interesseira

É um ato de revolta pelo aviltante exagero da Moody's.

Santarém, 29 Maio 2011

 

Manguito à interesseira Moody's

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Força Zé !

Zé Povinho faz "manguito" à Moody's
http://www.jn.pt/VivaMais/Interior.aspx?content_id=1909676

Formigarras associa-se ao manguito à Moody's.

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A cartola do Coelho

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Passos Coelho quer critérios para limitar nomeações. E avisa o PSD: os "boys" acabaram. Vai haver novas regras para as nomeações políticas na Administração Pública. http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1907334

Aguardemos serenamente, pois estamos escaldamos, muito escaldados.

A desbunda começou exatamente com quem berrou No jobs for de boys, o mãos largas Guterres. Foi o que se viu. .

O que sairá da cartola deste Coelho? Seriedade ou poeira para os olhos?

???

Aba larga

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Nos dias mais soalheiros,

com leviandade excessiva,

há incautos caminheiros
amargando em carne viva.

De calções e em alcinhas,

cada qual o mais afoito,
galegos e alfacinhas,
a pele feita num oito.

Bom protetor rejeitando,

usam bisnagas, besuntos.
Com mil desculpas lutando,
lambuzam braços, presuntos.

Enjeitam o velho algodão

e nem com novos tecidos
se esquivam à dor, ao escaldão:
querem sofrer, destemidos.

As mangas até ao punho

e calças com caneleira
são provado testemunho
de proteção caminheira.

O andarilho equipado

com roupa solta, folgada,

o corpo todo tapado,
tem a saúde afagada.

O chapéu, como cereja,

encima farda vistosa:
muito resguarda e areja
com aba larga amistosa.




Manuel A. Madeira

13 de Julho de 2011

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Demitir um burro e apagar uma desonra

Imagens da bandeira espanhola hasteada no areal de Tróia da campanha "Conquista El Alentejo" estão a gerar uma onda de revolta no Facebook. http://aeiou.expresso.pt/campanha-do-alentejo-em-espanha-incendeia-redes-sociais=f661460

A campanha de promoção turística do Alentejo em Espanha faz tanto sentido como é criminoso o uso da bandeira espanhola em terras nossas.

O presidente da entidade promotora, Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, disse, segundo o Expresso, que era ridícula a petição pública que pretende cancelar a campanha.

Só uma criatura muito limitada diz tal barbaridade, pois a imagem de marca da campanha é de um  tosco mercantilismo, uma irresponsável subserviência e uma inqualificável indignidade.

Resta um único caminho a quem nele manda. Corrê-lo imediatamente, antes que seja corrido à estalada.

E também imediatamente apagar a bandeira de Espanha de todos os materiais em que conste.

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Vinhão

Vinhão, na nossa gíria, é um bom vinho e o vinhão do título também o é, embora seja mais que isso.

O Vinhão da Cooperativa de Ponte de Lima é feito de uvas da casta Vinhão e é um vinhão, um belo vinho. Um verde tinto a roçar os 11 graus que, bem frio, se "mastiga" com prazer, acompanhando... o que nos apetecer.

Caro leitor e estimada leitora, com ele coma carne e peixe, grelhados e estufados, refogados e pistáchios, sopas de cação, amendoins ou borrego à pastora. Aprecie cada golada, deixe-se dessas lérias de vinho predestinado e borrife-se no que nos querem impingir sobre vinho com a sabor a canela ou baunilha, tremoços ou amoras.

Acresce que tem rolha de cortiça, o que lhe confere dignidade!
Eureka, que a corticite anda a moer a imagem de vinhos que merecem cortiça!!!

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