Pela pena de José António Cerejo já chegaram ao conhecimento do povo muitas traficâncias, já foram desmontados enredos interesseiros e não seria surpreendente se já tivessem caído alguns figurões.
Aliando a determinação à investigação, os seus trabalhos mostram uma mancha que a democracia não tem querido combater eficazmente. Quem diz democracia diz o direito penal que em tantos casos dá primazia aos procedimentos em detrimento dos factos. E quem diz direito diz legislador…
Já agora, quem é o legislador!? Siga o leitor a linha legislativa e encontrará a meada! Ou, se preferir, a teia, a teia de interesses que fazem a lei assim e não assado, pelas mesmas razões que há tanta gente a querer escutas esturricadas.
Enquanto não tivermos políticos convictamente centrados na ética não teremos ágeis leis anticorrupção e José António Cerejo muito terá que escrever.
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