A Igreja, através de D. José Policarpo, o Cardeal Patriarca de Lisboa, já admitiu que aceita prescindir de dois feriados religiosos – o Corpo de Deus, que calha em Maio ou Junho em data variável, e o da Assunção de Nossa Senhora, a 15 de Agosto – se o Governo prescindir de outros dois. http://www.sulinformacao.com/?p=7520
A organização religiosa bate o pé ao governo e Passos mete o rabo entre as pernas, “esquecido” de que Portugal é um Estado soberano. E soberano significa que não deve obediência a qualquer organização, muito menos a uma de cariz confessional.
O Estado português até podia acabar com todos feriados e qualquer Cidadão poderia opor-se-lhe. Quem não tem esse direito é a dita estrutura católica, sem representatividade nem legitimidade para o efeito.
Ah e a Concordata, esse tratado com o pseudo estado da Santa Sé!?
Esse documento apenas reflete a subserviência de um Estado constitucionalmente laico a uma confissão religiosa. [Resolução da Assembleia da República n.º 74/2004. D.R. n.º 269, Série I-A de 2004-11-16]
Tivesse Portugal políticos livres de tutelas ideológico-religiosas e essa Concordata seria denunciado unilateralmente. Nem os beatos dos espanhóis a têm!
E, já gora, porque raio o nosso país se submete a uma tipologia de tratado imposto pelo Vaticano!? Lembra como a União Soviética impunha Tratados de Amizade e Cooperação aos países que reduziu a satélites. Portugal soberano!? !? !?
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