sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mentira municipal



Pespegado no edifício dos Paços do Concelho de Lisboa, este cartaz engana como se dissesse uma verdade inquestionável.

O salazarismo quis meter-nos isto na cabeça e agora um forte grupo de interesses quer consolidar a ideia.

Basta pensar um pouco para ficar tudo em pratos limpos.

Vejamos.

Junta-se um grupo de amigos...

Uma jantarada de ex-colegas...

Um reencontro de familiares dispersos por meio mundo...

Um final de casamento bem bebido...


...e o que é que se canta???

O fado da Mariquinhas!?

Disseste que me deixavas!?

Zanguei-me com meu amor!?

Não! Nunca!!! Nunca por nunca.
Com uns copitos ou sem eles, o que vem à baila em grupos de foliões bem dispostos são baladas com letras populares que toda a gente canta com prazer, com destaque para:

Oh rama, oh que linda rama;
Alecrim, alecrim doirado;
– Apita o comboio;
– Eu ouvi o passarinho.


Até o Bailinho da Madeira tem mais expressão popular que o faducho decadente, chorão e piegas.

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