O Presidente interino e o PM da Guiné-Bissau foram presos e mantidos em parte incerta no golpe militar cujos líderes andam fugidos da opinião pública.
Foram libertados por intervenção da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Além desse triunfo, os chefes militares desta comunidade
obtiveram dos golpistas a anuência à presença de um seu contingente militar. Há
alguma dissimulação na missão desta força, alegadamente para escoltar a saída
dos angolanos da MISSANG.
Veremos se instala um dispositivo eficaz e se alcança a
prometida reforma da defesa e segurança guineenses. É que a reforma visa
simplesmente a erradicação dos autores morais e operacionais dos sucessivos
golpes e assassínios.
E tem de ir bem mais longe, pois o paupérrimo país não pode
suportar o estado-maior da Força Aérea sem aviões nem alimentar o ramo Marinha apesar
de não ter quaisquer navios.
Os ainda “generais” e “almirantes” sabem isso muito bem, pelo
que resistirão, sendo o êxito da operação aferido apenas pela neutralização da tutela das
Kalashnikov.
Se a Guiné sadia e a CEDEAO, a MISSANG e a CPLP
desalojarem os insubordinados dos quartéis, prenderem e julgarem os assassinos
militares e jugularem o narcotráfico, então sim, África contabilizará um completo sucesso.
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Note bem:.
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O Secretário de Estado para os Combatentes da Liberdade da Pátria continua sequestrado pela tropa amotinada.
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