Vitor Gaspar, com arrastada prosápia de Aladino, apareceu do
nada e esfumou-se com a sua própria receita. Mas vai agora infernizar outros povos com essa
mesma falida fórmula. Vai para o FMI.
Cobarde, ao ver o efeito da sua xaropada, meteu o rabinho
entre as pernas e fugiu para um colo cúmplice que logo o acolheu.
O desaire económico que "minou a minha credibilidade",
como reconheceu na carta ao Passos, de 1 de Julho de 2013, abriu-lhe, porém, as
portas do FMI. Portas que ele fechou à esperança de muitos e muitos
portugueses.
Não teve estaleca para aguentar o caos que provocou, mas os
gerentes da botica que engendra mezinhas de jejum alheio apostam nele para gerir o baú.
Entretanto, um livro-entrevista publicado há dias faz-lhe um
oportuno branqueamento de imagem. Mesmo à medida, mesmo a tempo!
Mas o tempo reterá que já nem a diretora geral do FMI
acredita nos pacotes pré-fabricados que impinge aos povos enrolados pelos
Josés Sócrates que por aí pululam.
E também já era tempo de Gaspar, teórico com pés de barro,
não ser promovido a carrasco de outros povos, em vez de beber do seu próprio veneno.
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