Anteontem, na Rua Augusta, uma agente da Polícia Municipal
interpelou dois músicos, dos que têm à frente a caixa de um instrumento para
recolha de dádivas. Pelos gestos percebeu-se que não podiam tocar ali sem
licença. Embrulharam a trouxa e zarparam.
Mas, a poucos metros, um trio de ociosos com pinta de pedintes
encartados, tinham à sua frente uma bolsita espalmada no chão como chamariz de
algumas moedas.
Não foram incomodados pela PM, tal como nada aconteceu a uma
mulher muito degradada deitada no meio da rua a uns metros dos músicos recambiados
da baixa.
Moral da história:
.António Costa, o presidente da
câmara de Lisboa e candidato a candidato a Primeiro-Ministro, pactua com a
pedinchice pura e dura, mas abre os braços à mendicidade musical licenciada,
isto é, a que dá lucro ao município.
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