Beringelas, batatas e couve, curgetes e nabiça, nabo, alho
francês e a panela a abarrotar.
Tudo por menos de 6 eurecos. Falta o gás, a água (sopa e
lavagens), eletricidade (varinha), azeite, sal e gengibre e amortização de materiais.
E mão-de-obra, muita obra, descasque, lava, corta e pica, muita
paciência, ciência, persistência.
No Continente, 400 gramas de sopa de grão com espinafres,
são 1,49 e a de coentros de 800 gramas vai para 2,59.
A panela de 8 litros, 8 mal medidos, não se vá entornar a
despesa, convertendo litros em sopa, andará pelos 9 quilos, não muito longe disso.
9000 gramas dividos por 800 dá 11 pleganas de sopa comercial. Ou seja, mais
coisa menos coisa, aquele grande barranhão custou-me tanto como três embalagens
grandes do Belmiro.
Cala-te, olha os mercados à espreita, calculadoras em punho,
a ganância de olho arregalado, amanhã ainda te entalas com esta propaganda à
barateza caseira.
Minha rica avó, o congelador empanturrado, onde meto tanta
sopa barata! Aquelas caixitas de 600 gramas (seiscentos, já agora, pessoal do Continente!) vão ter
de ser empilhadas ao milímetro, nem sei o gelo não será escorraçado…
Larga lá o excel e vai para a mesa, come e cala, mas é…
!!!
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