Está nos planos previstos na
Estratégia de Combate, aprovada em 2015 no domínio da cooperação entre
militares e polícias
E diz a notícia que "as Forças Armadas vão
poder participar em operações de segurança interna, em casos de ameaças ou
incidentes graves, como o terrorismo. Regras sem exceção: os militares atuam
sempre sob o controlo operacional do responsável das polícias que está a
comandar a operação, estão desarmados e a sua ação tem um prazo definido no
tempo."
Militares desarmados é o mesmo que
dar batatas e carne, azeite, sal e alho ao cozinheiro e proibi-lo de os utilizar!
Militar, por definição, combate.
Especialmente com armas. Sem elas são tarefas de logística, informações,
operações importantes, porém auxiliares. E esta é apenas uma parte do todo militar.
Em boa verdade, tropas desarmadas são um perigo para o país e para as próprias
unidades.
Por caricato que pareça, se um rádio
militar, um cantil, for alvo de tentativa de furto, o soldado que o tem ao seu
serviço terá de pedir intervenção policial para travar o ladrão.
Claro, os picuinhas dirão que a
Constituição inibe a intervenção militar interna. Leituras de picuinhas! Daí
desarmarem a tropa.
Ora a regulação da intervenção das
Forças Armadas em assuntos de segurança interna, segundo o constitucional
Artigo 275º, é remetido para a lei. E essa lei deve, portanto, ter a
elasticidade necessária à defesa militar da República. E defesa militar implica
armar a tropa. Tropa não é tropa fandanga!
Quem não se lembra das notícias do
roubo dos paióis de Tancos e de que os soldados que os protegiam não tinham
munições nas suas armas!?
E se aqueles picuinhas, os
governantes legalistas e os deputados abúlicos que fabricam e aprovam leis de
segurança interna estão assim tão condicionados por interpretações restritivas,
então que revejam a Constituição da República.
A não ser que
prefiram dar fisgas à tropa...
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