Crónica
Autor: Almada Negreiros
O algoritmo da
colocação de professores fez furor no ano em que o Governo Santana conseguiu a
maior trapalhada de sempre na sua seriação.
O algoritmo do
facebook anda por aí numa roda-viva, invocado a torto e despropósito. Mas fica
bem, dá boa imagem, ombreia que nem ginjas com paradigma, tracking e experienciar.
E onde está o culpado
de a D. Felisbola só ter dado pela transferência da outra para outro canal quando
a vizinha de baixo lhe disse? O algoritmo, o do face, claro.
E até o algoritmo do
desempenho de um jogador de futebol é objeto de relato radiofónico. Fonix!!!
Por este caminho,
nunca mais a D. Anastácia dá a receita da Açorda d’Alho, aquela com
queijo de cabra fresco, à comadre que vive na Austrália.
Nem a receita da Sopa
de Cação emigra para o Minho para o senhor muito simpático que tem um
restaurantezinho em Valença e a quer experimentar com lampreia.
A novel tendência do algoritmo
tem cara de estar para ficar...
E o algoritmo do
Ensopado à Pastor será pespegado não tarda naquele portal dos petiscos de
fusão.
Tal como o algoritmo
das Sopas de Toicinho será pirateado por um qualquer guloso desavergonhado.
E até o algoritmo dos
Macarons de Foie Gras vai um dia parar às mãos do cozinheiro-chefe do Aliança
para consolar o dito Santana dos 0,0031% de umas promissoras eleições europeias.
© Manuel A. Madeira
2 de Novembro de 2018
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