A TSF, no noticiário das 18 horas de 19 de Outubro, anuncia-nos 9 ministros da saúde na Bélgica.
Um país de 11 milhões de habitantes e do tamanho do Alentejo com 9 – nove – 9 ministros da saúde!!!
Má tradução das designações dos cargos regionais e provinciais ou um exemplo para Portugal não cair no caça-níqueis da regionalização!?
A ser verdade, evitemos o contágio, que muitos dos nossos políticos estão mortinhos por subir na vida.
A regionalização defendida como varinha mágica para os nossos problemas de desenvolvimento, burocracia e corrupção não passa de rampa de lançamento de políticos de olho em mais altos voos.
O presidente da câmara, catapultado para um tacho na ambicionada Junta Regional, abre vaga e o presidente da junta põe-se à espreita. Entretanto, recruta assessores, secretárias e adjuntos, pagam-se lealdades e acertam-se favores, um regabofe de mobilidade social, gabinetes com novos sofás e novos carros. E o etc. não pára…
Com a regionalização apenas se ampliaria a cadeia decisória, tal a nossa tradição do “À consideração superior”, isto é, as decisões em maior ou menor grau desaguam no Terreiro do Paço.
A burocracia, esse apego doentio ao controlo milimétrico das voltinhas dos papéis, mesmo que digitais, seria entupida por mais um nível de empastelamento.
Regionalização? Não, obrigado!
Olhem para a teia belga…
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