A abarrotar de línguas gringas e outras intragáveis; gente simpática e besuntos beiçudos.
A abarrotar de tuctucs, trotinetes, mochilas e sorvetes.
A abarrotar de ténis, chinelos e calças rotas, nutridas pernas e farta celulite.
A abarrotar de tatuagens, a pele reinante e alforria mamária em arejadas fatiotas.
E as exceções fundamentalistas muçulmanas, enfarpeladas como maranhos de Proença-a-Nova.
É uma Lisboa a abarrotar de vitalidade, destino de meio mundo, livre de guerras e conferências, tranquilas férias sem gravatas nem salamaleques postiços.
Lisboa a abarrotar de liberdade.
+++
Sem comentários:
Enviar um comentário