terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Arma corporativa
Anda por aí a circular uma laracha já velha sobre o falar português invejoso de os americanos chamarem "afro-americanos" aos seus pretos.
Aí se critica que o aborto se tenha convertido em "interrupção voluntária da gravidez"; que os operários tenham sido renomeados de "colaboradores" e se diz que "o analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante."
Essa "análise" acaba com uma tirada corporativa: E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal? - Ministra !
Nunca houvi um professor contestar o "cetôr" que grassa nas nossas escolas! Nem nunca tive conhecimento de qualquer iniciativa para ajudar os miúdos a referirem-se aos seus Professores de forma escorreita, educativa. Contínuos e "dótores" não há em países desenvolvidos e com Cidadãos de cabeça lavada. Lavada por dentro.
Não aposto mas cheira-me que tal "objectividade" veio de quem quer parecer "avaliado"...
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