Ouvi hoje o presidente da Cáritas portuguesa, organismo católico de “promoção e dinamização da acção social”, dizer, em entrevista a uma rádio, que “ontem estive no meio do povo”.
Ontem!!! Ontem esteve no meio do povo. De visita, a observar a populaça, digo eu!
E eu estou sempre no meio do povo. Porque sou parte do povo. Eu sou do povo.
Ele não. É um eleito do céu, funcionário do mito, tratado com vénia reverencial por professor Eugénio da Fonseca.
Somos iguais em Jesus Cristo, diz a propaganda católica, mas os “nobres” do aparelho não perdem oportunidade para exibir a pertença a outra casta, de marcar as distâncias, de se demarcar dos “populares”.
Só enganam quem não quer ver.
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