quarta-feira, 7 de outubro de 2009
100 pontos-voto em vez do voto único
Se, se, se... Se o voto electrónico já aí estivesse, se a nossa democracia fosse avançada e se se acreditasse na multiculturalidade eleitoral... Teríamos não um voto único, mas sim um pacote de pontos-voto, digamos 100. E que fariamos com 100 pontos-voto? Distribuíamo-los como nos desse na real gana. Em casa, frente ao nosso ergonómico e seguro portal eleitoral Cem Votos Úteis, "deitávamos" de 1 a 100 votinhos naquele ou naqueles em que acreditássemos um pouco mais. Eu, por exemplo, no próximo domingo distribuiria assim o meu cheque-voto: - 5 para que Carlos Lourenço dê continuidade às caminhadas no Concelho de Arruda dos Vinhos. - 5 para António Afonso, de Terras de Bouro, pelas caminhadas que organiza. Se não se titulasse doutor, reforçaria a dose. - 10 para Ana Gomes em Sintra, que me dá esperança de batalhar com energia. - 20 para Marcos Perestrelo por se opor a um corrupto e ladrão econdenado; - 25 para Rui Rio, por ter emancipado o município de um certo FCP! - 30 distribuídos por vários candidatos PC, porque fazem obra, apesar de sectários. Ainda pensei dar uns pontitos a António Costa, na esperança de nos livar do Santana, mas depois lembrei-me dele a correr para o PGR, pedinchando ajuda para o Paulo Pedroso, preso por pedofilia. Também não combate os graffiti, essa iniciação precoce à criminalidade... Por razões de decência eleitoral, de decência política, de decência jurídica e de decência bancária transfronteiriça, isto é, decência humana, o legislador que um dia converterá esta miragem em lei, não permitirá que condenados e suspeitos de corrupção, de peculato e de tráfego de influências sejam votáveis. >>>>>
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