Calhamaço 1 e calhamaço 2
Hoje, no acto de posse do 18º Governo, na Ajuda, a Presidência da República deu um lamentável exemplo de burocracia do Estado Português.
Os ministros assinaram um calhamaço e depois fizeram a declaração oral de posse. Finda esta, voltaram a assinar um outro livro da mesma vestuta família. Duas assinaturas em dois diferentes livros para a posse de cada ministro! Tudo isto com o Presidente da República a desejar "a construção de um futuro melhor para Portugal". Bem fez a ministra Ana Jorge que se desembaraçou com dois rabiscos rápidos.
Não é plausível que Cavaco Silva tenha decidido este anacrónico procedimento, embora pareça indiferente a esta inutilidade formal que tão perniciosos efeitos deseconómicos promove por esse país fora.
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