Segurança rodoviária
Acabei de reforçar os critérios para
viajar como pendura. O último aperto exigiu-me esse cuidado. A circulação em
rotundas assim o determinou.
Aí, todos os condutores, uma ou outra
vez, já pisaram o risco, não seguiram o guião, arriscaram um pouco, mas poucos
terão vivido a minha experiência.
Fazer das rotundas retas, isso é que não,
nunca tinha visto. Pior, nunca tinha passado por isso: passado por uma rotunda
como se de reta se tratasse, assim:
O modelo está definido, o código é
claro, há mil esquemas e milhentas explicações.
Pois num certo dia o coração
gelou-se-me, estrangulei a pega da porta que agarrei desesperadamente e só
respirei quando me vi novamente no lado direito da estrada, a seguir à rotunda.
Por pouco tempo, contudo, pois o
malabarismo repetiu-se. E o meu constrangimento. E aí mesmo tomei a decisão inabalável
de não voltar a pôr o pé em carros de condutores fura-rotundas.
Reforçarei, portanto, a minha segurança
rodoviária com dois aditamentos aos critérios vigentes [Formigarras, 9.Junho.2010] de não viajar com quem:
–
Faz curvas com os pneus a chiar;
–
Ignora sinais de paragem obrigatória;
–
Circula a "cheirar" a traseira do carro anterior;
–
Trava bruscamente "em cima" do carro da frente.
E aproveitando a embalagem
regulamentar, adoto também uma adenda anti tabágica automóvel.
Eis os novos critérios de segurança rodoviária:
– Não viajo com condutores que não respeitem a circulação nas rotundas.
– Declino acompanhar quem conduza a fumar.
!!!!!
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