sexta-feira, 15 de março de 2013

Não ao coração apertado


Segurança rodoviária
 

Acabei de reforçar os critérios para viajar como pendura. O último aperto exigiu-me esse cuidado. A circulação em rotundas assim o determinou.

Aí, todos os condutores, uma ou outra vez, já pisaram o risco, não seguiram o guião, arriscaram um pouco, mas poucos terão vivido a minha experiência.

Fazer das rotundas retas, isso é que não, nunca tinha visto. Pior, nunca tinha passado por isso: passado por uma rotunda como se de reta se tratasse, assim:
 
 

O modelo está definido, o código é claro, há mil esquemas e milhentas explicações.

 

Pois num certo dia o coração gelou-se-me, estrangulei a pega da porta que agarrei desesperadamente e só respirei quando me vi novamente no lado direito da estrada, a seguir à rotunda.

Por pouco tempo, contudo, pois o malabarismo repetiu-se. E o meu constrangimento. E aí mesmo tomei a decisão inabalável de não voltar a pôr o pé em carros de condutores fura-rotundas.

Reforçarei, portanto, a minha segurança rodoviária com dois aditamentos aos critérios vigentes [Formigarras, 9.Junho.2010] de não viajar com quem:
– Faz curvas com os pneus a chiar;
– Ignora sinais de paragem obrigatória;
– Circula a "cheirar" a traseira do carro anterior;
– Trava bruscamente "em cima" do carro da frente.
 
E aproveitando a embalagem regulamentar, adoto também uma adenda anti tabágica automóvel.
 
Eis os novos critérios de segurança rodoviária:
 
– Não viajo com condutores que não respeitem a circulação nas rotundas.
– Declino acompanhar quem conduza a fumar.
 
 
É portanto uma opção pela dupla segurança, rodoviária e pulmonar.

!!!!!

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