Todas as reformas
De todos os políticos
De todas as instituições
Incansáveis, as mensagens sobre as reformas do Cavaco, da Assunção e da Cristas, do Mira Amaral e de tantos outros aparecem uma e outra vez, vezes sem conta.
E estas criaturas, todas com poder, enroscam-se como bichos-de-conta à espera que a onda passe.
No topo, o que faz de "presidente", esquece que lhe cabe, pela Constituição que invoca para não perturbar interesses instalados, cerzir o "normal funcionamento das instituições". Como se fosse normal ter duas reformas em vez do salário que a República lhe quer pagar. Um Presidente vertical e com sentido de Estado só esse receberia. E também faria forte pressão para que nenhuma lei permitisse que políticos no ativo abocanhassem reformas intempestivas.
E a Esteves, a fingida chefe da casa da Lei e reformada juvenil, tivesse um pouco, um pouco apenas, de vergonha e dignidade, moveria montanhas até serem revogadas as normas que atribuem reformas a gente na força da vida e a trabalhar. A honra, D. Assunção, a honra e não rodriguinhos juris disto e juris daquilo, não justifica com leis o que a legitimidade nega. E a vergonha impediria que "recebesse" o que falta a muitos dos seus concidadãos.
A verdade é que nos lamentamos, choramingamos e gesticulamos, mas cruzamos os braços. Nós, o povo, calamo-nos. Resmungamos, os mais desabridos ainda berram nos cafés e fazem gestos digitais para esta classe política, mas não passa disso. E os partidos que dizem defender os sem voz e os sem mando também nada fazem. É a panelinha regimental: hoje te defendo a ti que amanhã nunca se sabe... PC e BE com a viola bem encafuada, igualmente sem honra nem verticalidade.
O desafio é vencer esta mórbida resignação e bater o pé aos políticos, a todos eles, em pé de igualdade, cara a cara, afrontá-los e enfrentá-los até à extinção das suas mordomias imperiais, anacrónicas, leoninas. Sejam as do parlamento, do Tribunal Constitucional, do Banco de Portugal e por aí fora.
Vamos construir uma plataforma para
Revogar todas as leis das reformas de políticos no ativo.
Chamem-se o que se chamarem, subsídios disto e daquilo, de fugazes funções aqui ou ali.
Quando deixarem de trabalhar, MESMO, então que as recebam, sem acumulação retroativa.
Chamem-se o que se chamarem, subsídios disto e daquilo, de fugazes funções aqui ou ali.
Quando deixarem de trabalhar, MESMO, então que as recebam, sem acumulação retroativa.
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