Bons sinais da Guiné-Bissau
Logo na segunda-feira, o golpista António Indjai foi demitido da
chefia da tropa guineense. Embora tardia, o PR tomou a decisão por que a Guiné-Bissau
e os seus amigos ansiavam.
E soube-se ontem que o novo Chefe do Estado-Maior, general Nan
Tan, se comprometeu a respeitar os órgãos de soberania. Desde que não seja uma
fogachada de pólvora seca, é um eco da Guiné sadia, uma palavra de otimismo para
um povo massacrado por sucessivos golpes e contragolpes militares. Militares,
não, de chefões indignos, assassinos, gananciosos, apenas interessados em pilhar
os diminutos recursos do país!
E hoje, afortunada cereja assenta no bolo da esperança dos guineenses: os governantes entregaram elenco dos seus bens pessoais.
Se às desta semana se juntarem, nos próximos meses e anos, outras boas notícias, será sinal de que a Guiné-Bissau está a encarrilar.
Mas, mínimo dos mínimos, já bastava que golpe e Kalashnikov, espancamento, catanada e morte violenta, prisões arbitrárias, humilhação de polícias ou libertação de presos na PJ por 'homens armados', não voltassem a atemorizar os guineenses.
++++
Sem comentários:
Enviar um comentário