Lendo com os beiços, tal
e qual o meu Avô António Afonso, mas mais de meio século depois!
Lendo como o meu Avô lia, devagarinho. Mexendo os lábios, palavra a palavra.
Só faltava
acompanhar a leitura com o seu indicador a deslizar pelo texto à medida que soletrava cada palavra.
Mas não podia; hoje na FNAC não havia aquela enorme mesa onde em tempos tinham comido três adultos e sete crianças, lá no Alentejo.
Mas não podia; hoje na FNAC não havia aquela enorme mesa onde em tempos tinham comido três adultos e sete crianças, lá no Alentejo.
Moral da história
Tantos anos depois e Portugal ainda continua a digerir a herança salazarista.
De que só uma alargada escolarização nos libertará. Convertendo amantes de telenovelas em Cidadãos atentos e responsáveis, críticos e interventivos.
Desses que leem sem boquejar e que abominam trafulhas!!!
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