Presentemente há milhares de refugiados africanos a procurar
a Europa. E há-os igualmente do Médio Oriente, especialmente da Síria, mas
também chegam pessoas desesperadas da Ásia.
E na mesma União Europeia tábua de salvação para muitos, dois
portugueses são igualmente refugiados. Fogem do próprio povo.
A Passos Coelho, primeiro-ministro, e ao seu irrevogável conselheiro-mor
Paulo Portas, autores de draconianas medidas "além da tróica", nem o Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados pode ajudar.
De facto, o socorro
chega-lhes apenas da PSP, através do seu Corpo de Segurança Pessoal, que, 24
horas por dia, lhes mantém um perímetro que os isola dos outros portugueses.
A verdade é que
estes mesmos portugueses não esquecem as mentiras, os enganos e a demagogia que
aqueles dois lhes impingiram durante a campanha eleitoral de 2011. E agem em
conformidade, apontando-lhes o dedo onde quer que Passos e Portas se desloquem.
Lembram-se muito
bem dos esgares e apertos de mão do Portas em tudo o que era feira e mercado
municipal, onde ele se saracoteava a aspergir promessas a pataco. Como bom beato
falso!
E nem o mais
distraído se esquece das pomposas declarações do Passos a garantir integridade
salarial aos mais frágeis e a jurar que não beliscaria as reformas aos avós nos
lares que visitava. A garantia às tais miúdas numa escola esfumou-se mal se
acomodou no poleiro.
Por isso, no caça
votos que aí está, Portas e Passos só são vistos em espaços fechados, rodeados
de correligionários, cordões de segurança e Corpo de Segurança Pessoal da PSP.
Adeus feiras e
escolas, adeus pavilhões e arruadas. Nunca as suas aparições foram tão
encenadas. E distantes do Zé Povinho. Movem-se apenas de redoma para redoma,
que o povo, esse mandatário da soberania, é bom lembrar, se os apanha à mão
diz-lhes das boas. Sem armas nem agressividade. Apenas fazendo ecoar a pobreza,
a desesperança e a deceção pelas mentiras destes dois foragidos.
E Passos e Portas,
fugindo da generalizada reação popular, refugiam-se na polícia, enclausurados
pelas suas próprias falsidades.
Bom seria que não
obtivessem asilo eleitoral em S. Bento nem na Teixeira Gomes.
_ _ _ _ _
Sem comentários:
Enviar um comentário