terça-feira, 25 de agosto de 2015

Imigrantes africanos e asiáticos, corruptores europeus e paninhos quentes




Não há, nos dias que passam, qualquer dia sem notícias de imigrantes, naufrágios mediterrânicos e fronteiras apinhadas de gente aflita.

A aflição da fome e da morte, da perseguição e da desesperança tem trazido para a União Europeia muitos, muitos milhares de pessoas desesperadas.

Mas a fuga de tantos africanos e asiáticos é também fruto da cumplicidade europeia com corruptas quadrilhas, fingidas figuras de Estado. Disfarçadas de fato e gravata ou em vestido plissado, rapinam os seus países e roubam o futuro a muitos povos de África em parceria com traficantes europeus de vários negócios. Sob o oficialíssimo fechar de olhos dos Estados-Membros da União Europeia e da omnipresente Comissão que a lidera.

Ora a UE, em vez de apenas equacionar estratégias de apoio aos refugiados, tem, primordialmente, de criminalizar e levar a julgamento os "homens de negócios" UE cujas empresas, multinacionais e imperiais, suportam aqueles corruptos, com eles traficam e parasitam os recursos de povos esfomeados.

Até lá restam os paninhos quentes, patrulhas navais mediterrânicas e asilo a conta-gotas, sandes e água de litro e meio no desembarque, cães polícias e lágrimas de crocodilo.


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