A NOS, fusão da Zon com a Optimus, é um eco do cruzamento de
interesses entre a família Azevedo da SONAE e o cleptocrata angolano Eduardo
dos Santos. Neste negócio representado pela sua filha Isabel.
Para divulgar o novo operador, foi gasta uma fortuna em
publicidade. Lisboa está pejada de rodelas de NOS.
Há publicidade nos centros comerciais, publicidade nos
jornais e muita publicidade no cinema. No Corte Inglès, um anúncio de largos
minutos é sinal de elevado custo. Mesmo com montagens, há imagens cujos
direitos não serão uma gota de água.
A net está a abarrotar de NOS e há táxis a impulsionar as
suas vendas. Além dos cartazes em MUPIs (Mobiliário Urbano Para Informação),
também usou esta faixa gigante.
Ocupa toda a fachada de um prédio de
meia dúzia de andares, e certamente não custou uma pechincha.
Tanto dinheiro em publicidade, tanto, tanto dinheiro, que
lembra a enorme miséria de grande parte do povo angolano.
Lembra igualmente a gestão SONAE que Belmiro, em tempos, já
apresentou como impoluta e que a sua associação aos interesses daquele ditador,
mostra os seus pés de barro.
Os negócios não legitimam tudo, mesmo que embrulhados em
milionárias campanhas publicitárias. Apesar delas o rei vai nu. Os reis, no
plural, dois reis nus, que este foi um negócio a meias.
E não há campanha que cubra a nudez seja de que rei for.
E não há campanha que cubra a nudez seja de que rei for.
– – – – – – – –
Sem comentários:
Enviar um comentário