Maria Luís admite:
sim, o Novo Banco
pode ter custos para os contribuintes
Maria Luís, ministra das finanças prepara o terreno. E a
notícia, em letra de forma, virá em breve. Serão os ferozes
cortes nas reformas de quem trabalhou uma vida inteira que vão pagar as
negociatas do Ricardo Salgado e seus múltiplos cúmplices.
Este anúncio mostra aos portugueses que a ministra está ao lado
de quem não soube gerir, de quem manipulou contas e de quem vive de negócios
sob investigação.
Fossem estadistas, pessoas de grande envergadura moral e
política, ela e Passos, e nacionalizariam todo
o património dessa família. Até à liquidação dos custos da sua bancarrota, confiscariam
ações e títulos de propriedade, sob quaisquer formas, terrenos, edifícios, escritórios, fábricas e equipamentos,
do GES, da Rioforte, da ES Saúde e por aí fora. Onde quer que estivessem sediados
ou camuflados.
A nacionalização imediata de todos esses bens e a sua venda urgente
ao melhor preço é a solução que garante que quem tão mal administrou não beneficia da sua gestão danosa nem a ela fica impune.
Levar um grupo à falência é uma irresponsabilidade colossal, mas fazer os reformados pagarem tamanha negligência é uma crueldade imperdoável e uma desfaçatez intolerável.
Só a venda do Hospital da Luz em bolsa e da Herdade da Comporta
em hasta pública mostrará a essa família que Portugal não é um couto de
compadrios.
E no dia em que o produto dessas vendas entrar nos cofres do
Tesouro, nesse dia, os portugueses saberão que têm um governo que zela pelo bem comum.
!!!!!
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