quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Governo Passos apadrinha falência Espírito Santo



Maria Luís admite: 
sim, o Novo Banco pode ter custos para os contribuintes


Maria Luís, ministra das finanças prepara o terreno. E a notícia, em letra de forma, virá em breve. Serão os ferozes cortes nas reformas de quem trabalhou uma vida inteira que vão pagar as negociatas do Ricardo Salgado e seus múltiplos cúmplices.

Este anúncio mostra aos portugueses que a ministra está ao lado de quem não soube gerir, de quem manipulou contas e de quem vive de negócios sob investigação.

Fossem estadistas, pessoas de grande envergadura moral e política, ela e Passos, e nacionalizariam todo o património dessa família. Até à liquidação dos custos da sua bancarrota, confiscariam ações e títulos de propriedade, sob quaisquer formas, terrenos, edifícios, escritórios, fábricas e equipamentos, do GES, da Rioforte, da ES Saúde e por aí fora. Onde quer que estivessem sediados ou camuflados.

A nacionalização imediata de todos esses bens e a sua venda urgente ao melhor preço é a solução que garante que quem tão mal administrou não beneficia da sua gestão danosa nem a ela fica impune.

Levar um grupo à falência é uma irresponsabilidade colossal, mas fazer os reformados pagarem tamanha negligência é uma crueldade imperdoável e uma desfaçatez intolerável.

Só a venda do Hospital da Luz em bolsa e da Herdade da Comporta em hasta pública mostrará a essa família que Portugal não é um couto de compadrios.

E no dia em que o produto dessas vendas entrar nos cofres do Tesouro, nesse dia, os portugueses saberão que têm um governo que zela pelo bem comum.


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