José Sócrates, o mediático preso preventivo de Évora, foi
entrevistado pela TVI que, zelosamente, leu as respostas aos seus clientes.
Um dos advogados do ex-PM chama-lhe "perguntas feitas por escrito e respondidas por escrito",
anotando que, para efeitos legais, não se trata de uma entrevista.
Como se nenhum português nunca tivesse alguma vez lido entrevistas
publicadas em jornais que usaram o canal epistolar em vez da comunicação
presencial!!!
O seu correligionário Vitalino Canas, em romaria presidiária
àquela cidade, político encartado, mas bem mais sensato do que tal causídico, referiu o episódio como entrevista.
É óbvio
o reforço da praça pública na defesa daquele imputado de corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.
E para que prestemos mais atenção aos pormenores
do que nos vai pingando, aqui fica algo a reter.
Propaganda:
Técnica de manipulação em que uma mísera pitada de episódios, misturada
numa tonelada de mentiras e resmas de insinuações, se enfia pelas goelas abaixo
de ingénuos, gente boa e crédula até mais não.
Sócios 'santinhos', advogados 'impolutos' e compadres de traficâncias usados
como câmaras de eco dão bons efeitos multiplicadores de falácias.
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