Há poucas horas vi a PGR lamuriar-se na televisão pela falta
de pessoal nos tribunais de família.
Não me apercebi que, concomitantemente, tivesse feito algum
esforço de simplificar os processos ou de melhorar a utilização do efetivo destes
tribunais.
Mas uma coisa saltou à vista, meteu-se-nos olhos dentro: a
senhora parece ter mergulhado num pote de azeite, tal a sua gordurenta cara!
O escritor e psiquiatra António Lobo Antunes, há uns anos, numa
bela crónica, referia as senhoras brilhantes de tanto besunto facial.
Tivesse ele visto a D. Joana Vidal neste noticiário
televisivo e certamente lhe teria prescrito uma cura desengordurante, a
assunção da autenticidade. Assim, teríamos visto uma pessoa e não uma máscara,
uma figura de Estado e não um espantalho... cultor do fingido parecer
em vez do autêntico ser.
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