No domingo, em Guimarães, o subcomissário da PSP, Filipe Macedo Silva,
atuando à margem da lei e dos regulamentos, espezinhou a sua missão policial
agredindo dois Cidadãos à bastonada e a murro.
Por esse mundo fora Portugal foi retratado pelo
comportamento ignóbil deste energúmeno.
Entretanto, soube-se o nome do Profissional de polícia
que protegeu um dos filhos do espancado. Chama-se Ernesto Pino e integra o Corpo
de Intervenção.
O DN, que nos dá a notícia, informa ainda que os membros
daquela unidade, além de terem um perfil psicológico resistente a grandes
tensões, são treinados para proteger os mais frágeis.
Ora se a PSP tem capacidade para selecionar, formar e
avaliar os membros da unidade especial, por que não o faz a todos os dos outros
setores? Especialmente os oficiais.
Estes, a par do percurso académico policial, têm de ser
dotados de sangue-frio que os norteie para a missão, não perdendo a cabeça nem
assumindo comportamentos arruaceiros, que são, afinal, alvo da força policial
legítima.
Que a PSP e o próprio MAI aprendam com aquela injustificada
agressão por quem jamais a poderia ter cometido.
E que uma das lições a tirar esteja em sintonia com o velho
ditado "As
palavras convencem; o exemplo arrasta." E o exemplo travará
outros arruaceiros* policiais quando o criminoso Silva for expulso da Polícia de Segurança Pública.
E que o mesmo axioma se reflita igualmente na carreira do Profissional
Ernesto Pino.
Que seja rapidamente promovido por boas práticas, cuja divulgação televisiva arrastará
muitos outros.
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* No mesmo dia, No Marquês de Pombal, em Lisboa,
outros dois polícias tiveram comportamentos habituais nos patifes das claques,
mas sancionáveis numa força de segurança. Mais dois que devem ser expurgados dos
quadros da PSP.
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