Foi a Sintra, foi à serra:
entre tojos e carvalhos,
estradões de musgo e terra,
palrou de ranho e pirralhos.
Bebeu água cristalina
na fonte das pedras manas;
ligeira como felina
mangou de escarpas maganas!
Fugiu de cobra rabicha,
tremeu com cães e canitos,
dois pulos por lagartixa,
arengou a passaritos.
Numa charca verdes algas
atulhada de girinos,
gabou verdinho por malgas,
endeusou os cimbalinos.
Contou histórias sem parança,
pinceladas de aguarela,
tingiu suor com folgança:
taga, taga, tagarela!
© Manuel A. Madeira
21 de Junho de 2015
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