"As prisões de Deli estão cheias de motoristas que foram parar atrás das grades por assacarem [mal traduzido: é arcarem] com as culpas dos respectivos patrões honestos e íntegros da classe média. Nós abandonámos as aldeias, mas os patrões continuam a ser nossos donos, de corpo e alma e cu. Sim, é isso mesmo; nós vivemos na maior democracia do mundo. É estúpido como o raio. E a família do motorista não protesta? Longe disso. Chegam a mesmo até a andar por aí a vangloriar-se. O seu rapaz, o Balram, assacara [mal traduzido: é arcara] com as culpas, fora para a penitenciária de Tihar em lugar do patrão. Era um cão fiel. Era o criado ideal."
Estas são transcrições da obra de Aravinda Adiga, que tem uma estrutura de romance, mas é um retrato dos fossos sociais na Índia.
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