Das minhas idas a Cabo Verde retenho uma imagem forte daquela localidade.
Ao visitar o antigo presídio salazarista, em vez da "frigideira" que todos os visitantes portugueses procuram, dei com um grupo de crianças muito pequenas, todas de bata, azulada, se a memória não me engana. Eram meninos e meninas de um jardim de infância cujas actividades decorriam na antiga casa da guarda. Olhei-os, perplexo, pois nunca imaginara este aproveitamento das instalações abandonadas, com lixo nas celas e o recinto interior com "sinais" de cabras. Nem me passara pela cabeça que o país tivesse o nível pré-escolar. Pelos padrões europeus, aquela não era a sala ideal para educar crianças, mas lembro-me de ter pensado que seria caso único em África. Aproveitar os recursos, quaisquer que sejam, é política que dá frutos. Como agora se vê pelos elogios que Cabo Verde recebe. +++++quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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