E começo pelo anfitrião. Homero, o caminheiro-mor que nos acolheu e orientou a estadia na Úmbria, lá estava, na hora da abalada, a colocar malas de viagem, mochilas e sacos no porão do autocarro, ombreando com o motorista.
Ele, Presidente úmbrio da Federazione Italiana de Escursionismo, andou pela Aula Verde de Altolina a limpar, a podar loureiros e a distribuir os sete petiscos. Não é coisa que se veja todos os dias, mas que fica como símbolo do desembaraço dos italianos que nos deram a mão.
Mas há mais.
Os guias caminheiros e as guias citadinas nas vetustas cidades, sempre bem-dispostos, disponíveis para falar molto pianissimo ou a usar outra língua, quando a sabiam.
Tivemos hospedeiros eficazes no Hotel Itália, de Foligno, e fica aqui documentado o seu empenhamento na comemoração dos 100 da nossa República. Também nos revelaram que o café corto mal esconde o fundo da chávena e que o longo já tem algo que se beba! Bom café!
As miúdas da tradução, pouco rodadas, pouco traduziram, mas, em troca, deram-nos os seus sorrisos lindos, aqui igualmente documentados por uma digna representante.
Massimo, o motorista seguro, fez-me um retrato da Itália tão semelhante a Portugal que o melhor é anotar a qualidade da massa de que é feito este povo, ignorando a minoria que o ensombra.
Grazie!
++++
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