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O Orçamento de Estado é um instrumento imprescindível em qualquer país, pelo que a sua preparação é sempre muito exigente, independentemente das políticas adotadas.
É ainda mais difícil na situação atual de Portugal, com um governo minoritário, um verdinho líder da oposição e os manipuladores financeiros de olho em nós.
Por isso, na fase 1, a famosa pen orçamental foi levada em ombros a S. Bento por cinco almas exaustas.
Na fase 2, de contorcionismo do PSD, este anuncia querer estimular a economia com a suspensão de todas as grandes obras públicas, revirando Keynes na tumba.
A última fase, a da votação, bem pode ser o disparo para mais uma corrida eleitoral, que manterá PPC longe da Gomes Teixeixeira e que, simultaneamente, implodirá a sua peanha na Buenos Aires.
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