Ganhou a China, batendo a alemã E.On na corrida aos 21,35% da EDP. A promessa foi de privatização, mas com a entrada da estatal chinesa Três Gargantas, tratou-se apenas de uma transferência de soberania por via comercial.
Os alemães, com o rei na barriga, já estariam a salivar por esta gostosa posta energética no seu portfolio, porém o alto valor da proposta oriental soou mais alto.
Mas onde vão os chineses buscar tanto dinheiro!?
À conquista do mundo, o dos negócios, claro, a China aparece em todos os continentes com as mãos atulhadas de dinheiro. A começar pela dívida pública (perdão, soberana) americana, de que já têm significativa fatia.
Comunista segundo o anterior catálogo, em pouco anos Deng Xiau Ping tornou-a numa potência económica e financeira mundial.
Os politólogos porão o mercado no altar do sucesso, economistas explicarão o fenómeno com curvas e gráficos e nós por cá ficamo-nos pelo óbvio: a exploração desenfreada dos trabalhadores.
É verdade que os chineses são dedicados profissionais, mas as condições de trabalho e retribuição da grande maioria são uma infinitésima parte do que têm os eurpeus, americanos e japoneses.
Eis o "milagre" da acumulação desmesurada de riqueza e expansão da China, que devem tanto ao desdém pelos direitos dos trabalhadores e como pelo desprezo pela dignidade de milhões de pessoas, crianças incluídas.
!!!
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