Um dos paus mandados de Paulo Portas veio a público dizer que
a Economia deveria ser promovida a Ministério de Estado. E logo Álvaro, o ministro na berlinda, bateu palmas, sim
senhor, é isso mesmo!
Como se ser de Estado contasse alguma coisa neste jogo de
forças em que a força do ministro Gaspar – de Estado – faz o que muito bem
entende, fazendo Passos fazer de PM decorativo.
Ansioso por se manter no poder, mas sem força para afrontar
Passos, Portas manda recados para dentro do campo como se ele próprio não
estivesse a jogar!
E é dentro das quatro linhas que as finanças têm dado
absoluta prioridade às contas certas arrastando a economia para incerto futuro.
Esse é o problema.
Mas parece haver alternativa. Ecos vários fazem crer que se
deve infletir tal caminho, o que o CDS subscreve, mas não convence Gaspar, o
contabilista que despreza a Curva de Laffer.
E Portas, à falta de melhor, levanta a voz, qual arguto ventríloquo.
Argúcia homóloga à do aplauso do Álvaro, sitiado no campo
minado entre o guardião da tróica e a comunicação social a que não caiu no goto.
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