Uma dúzia e meia de secretários do remendado"governo" Portas & Passos tomou posse em Belém. E foi novo corrupio de Audi, Mercedes e BMW rampa acima, a caminho dos esgares presidenciais.
O exemplo vem de cima, com Cavaco a manter o orçamento da presidência igual ao de 2012. Ele, um continuado papagaio da partilha de sacrifícios. Um homem indigno do cargo que ocupa, um fala-barato, inconsequente, é o que ele é.
Ah, e autoelogiado "economista" que não devolveu ao Estado os lucros leoninos das ações da SLN, mesmo depois de se saber das traficâncias e crimes de Oliveira e Costa, o arquiteto da monumental fraude BPN.
Mas voltemos à frota de luxo.
Há um bom par de anos um governo britânico, numa situação de depressão económica, cortou na frota automóvel. Substituiu os carros ministeriais por Mini, sim os da Morris, exatamente o contrário do que fez o Passos, que mal chegou ao poder comprou um Mercedes topo de gama.
Pois esse governo de Londres foi criticado por tal compra não ter passado de poeira para olhos eleitorais, já que foi uma despesa adicional sem compensação na venda dos veículos usados anteriormente.
Nós nem precisamos que este ou qualquer outro governo troque, de uma assentada, todos os carros de luxo por carros de preço compatível com o nosso PIB. Seria tão criticável foi o londrino.
Por cá, o que precisamos, antes de mais, é de gente no governo capaz de olhar à volta e observar o contraste do seu exibicionismo com a pobreza de muitos e muitos concidadãos.
Tivesse Portugal um Presidente, governo, deputados e oposição responsáveis, com sentido de Estado e razoabilidade política só comprariam automóveis Made in Portugal. Temo-los cá bem bons e a sua compra pelo Estado Português criaria emprego para portugueses.
Enquanto não os temos, temos trapos brancos para acenar a estes despudorados políticos que usam o poder para satisfação das suas vaidades pessoais, indiferentes ao interesse nacional. Apesar de o invocarem a torto e a direito.
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