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O Museu Nacional de Arte Antiga, ali às Janelas Verdes, em Lisboa, é sempre um agradável espaço de visita.
É muito instrutivo, pictórica e ortograficamente.
Nesta visita saltaram à vista anacronismos muito úteis para os renitentes Velhos do Restelo que fazem finca-pé noutras peças de museu... Vejamo-las.
Cosinha é palavra que o Priberam [http://www.priberam.pt/dlpo/cosinha] simplesmente despreza. E faz o mesmo a fructa.
Obviamente! O mundo mudou, mudou a fala, a escrita seguiu-lhe as pegadas e por isso hoje temos fruta na cozinha.
E como se pode ver pelo título da obra que encima esta prosa, também noutro domínio o MNAA é pedagógico relativamente à evolução ortográfica.
Pois sendo aquela uma função e designação caducas, tal como a forma como está escrita, não deixa de ter valor histórico. E ortográfico. Ou histórico-ortográfico, o que assenta bem no MNAA, pela demonstração palpável como estas três palavras evoluíram.
Evoluíram sem Acordo Ortográfico, mas talvez tenham sido bafejadas por um decreto, decreto que talvez se chamasse Dicionário, talvez Dicionário Real, mas decerto com real eficácia. Por o português, como tantas outras línguas, ser padronizado. Por isso os povos seguem o padrão, mesmo quando este evolui, como a fala.
Pois é.
Não, as fotos não estão boas.
Não se usa 'flash' nos museus.
++++
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