Lei, num país civilizado, é uma orientação que obriga os
cidadãos. E quem a infringe é penalizado. Nos países civilizados…
E nós com tantas Faculdades de Direito, tantos juristas,
tantos júriscomentadores televisivos, tantos juízes e tantos advogados! E
também uma plumitiva magistrada que em vez do recato que a honraria anda na
praça pública em demanda de honrarias.
Ah, também há fartura de profissionais de
pareceres milionários e "cetôres" jurisconsultos.
Ora Portugal, apesar dessa teia juris-legis, além de não ser
um Estado de direito, com demonstrações quotidianas, é uma porca jurisparideira.
Tão prolixa como inconsequente.
Como se justifica a profusão de dejetos caninos que infestam
as ruas de Portugal, das suas cidades, vilas e aldeias apesar da ameaça de
multa?
É evidente a inoperância da lei, cuja letra formal pretende conter
tamanha imundície. De facto, essa lei não passa do tradicional "para
inglês ver". Ao contrário dos países civilizados...
Em suma, se nem a lei nem a multa travam a sujidade canina
que nos conspurca, agora sem paninhos quentes resta-nos perguntar, sem eufemismos
nem puritanismo hipócrita:
É uma lei da merda ou uma merda de lei?
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