terça-feira, 14 de julho de 2009
Névoa imperial
"Insurgente" e "Chicken Street" afegãos vêm no Expresso; "estruturo as minhas opiniões primeiro com os requerimentos da lei" e "republicano com maior hierarquia" lêem-se no Público. Em ambos os jornais nas versões em linha de hoje.
Que patoá mais primário!
No Público, o texto de Rita Siza é uma trapalhada em que só se percebem aquelas partes à segunda leitura. Requerimentos, em Portugal, não são o mesmo que requisitos, supondo que quereria dizer normas ou dispositivos legais. Hierarquia maior lembra o falar de um certo comendador... Já agora, o inglês balance não é o balanço da nossa língua, nem coisa que se pareça!
A senhora vive há demasiado tempo em inglês ou o jornal não tem revisor, editor ou bom-senso com corrector?
E o mesmo se dirá de Micael Pereira no Expresso. Insurgente? Lá porque os americanos dizem algo semelhante, precisamos de levar com este para-plágio!? Há português escorreito para identificar aqueles terroristas. Basta usá-lo, dispensando palavrões que só impressionam incautos.
"Se eu respeitar o outro, eu vou ter esse respeito de volta" do semanário lembra-me tirada de papagaio.
E "Chicken Street" em Cabul, no Afeganistão!? Que os americanos "fabriquem" bairros e ruas na língua imperial, já é mau. Mas mau mesmo é o jornalista não ver além da névoa do deslumbramento...
----
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário