segunda-feira, 27 de julho de 2009
À caça da prótese burguesa
Joana A. Dias era decisiva nas próximas eleições. Com aquele ar entediado e pomposo com que fala e com as três camadas de besunto facial com que se disfarça, era certamente um isco para uma certa esquerda diletante. Plástico atrai plástico e o PS queria a atraí-la.
Não atraiu e todos ficámos a ganhar: os portugueses são poupados à sua falta de autenticidade na campanha e há um instituto público que respira de alívio.
Ah... e o Louçã ganhou três segundos de primetime. Oportunidade única em vésperas eleitorais para pôr em riste o indicador salomónico, objectivo, de verdadades tão inabaláveis como as dos dogmas do senhor José Policarpo.
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