O ditador líbio, Cadafi, fez por estes dias 40 - quarenta - 40 anos de ditador.
Comemorou o seu golpe militar com paradas militares, fardas caricatas e a amnistia britânica ao seu assassínio de 277 seres humanos.
O ditador egípcio, Hosni Moubarak, não é bem ditador. É o bom-ditador! Protegido pelos EUA, pois, numa zona em que o fundamentalismo assassino está de garras afiadas, ele trava-o. O que é bom para Israel, mas não sei se a Palestina ganha com isso.
Eduardo dos Santos, à conta dos rios de petróleo de Angola e da memória da megalomania demencial de Savimbi, é um discípulo salazarista: adia eleições. Com a bênção luso-americana, muito útil aos investimentos neste clepto-Estado.
Enquanto a Sonangol distribui fortunas pela corte e uma das filhas do ditador é "empresária" muito solicitada para parcerias por sócios lusos.
Mugabe teve de partilhar o poder por pressão externa, pelo que ostentará um brasão em ouro e diamantes de ex-ditador. Escrito em latim para não lembrar que converteu o maior exportador de milho de África num país de mão estendida à caridade.
Os ventos já mudaram para estes africanos clepto-esclavagistas, mas é uma brisa muito, mesmo muito suave.
-----
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário