Já não era sem tempo!
A TAP suspendeu os voos para Bissau depois de pressões para
transportar para Lisboa sete dezenas de sírios indocumentados.
Há inclusive notícias de que a tropa fandanga, de Kalashnikov
em punho, coagiu os pilotos para embarcar aqueles cidadãos da Síria com falsos
documentos turcos. Apesar de a fraude ter sido verificada
inequivocamente.
Portugal tem responsabilidade na reprovação dos
golpistas de 12 de Abril de 2012 e do pretenso governo por si imposto.
Temos uma longa ligação histórica, o guineense comum é
pessoa de bem e Lisboa é uma porta de escape às arbitrariedades
e crimes medievais de tais golpistas.
Se, face à tumultuosa situação síria, se compreende o
desespero que levou aquelas dezenas de pessoas a procurar segurança
através de passaportes falsos, já é intolerável o comportamento da
anarco-narco-ditadura guineense.
O regime golpista pisou o risco! As relações entre Estados assenta na
confiança mútua e o transporte aéreo exige estritas regras de segurança.
Ambas foram espezinhadas no início da semana pelos bandidos armados instalados no
poder na Guiné-Bissau.
Por isso, fez bem a TAP em reagir assim à última gota de
prepotência violenta.
E melhor fará Portugal em interromper sine die todos os voos da transportadora aérea para aquele
território* até à reposição de padrões civilizacionais.
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No caso da Guiné-Bissau, só a deposição da cúpula militar e
a sua prisão em cadeia estrangeira o garante.
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