quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Militares dignos, não guarda pretoriana

 

Militares apelam a Cavaco para impedir a extinção do seu fundo de pensões
http://www.publico.pt/politica/noticia/associacoes-de-militares-apelam-a-cavaco-para-que-nao-promulgue-orcamento-de-estado-1616525

Não há quaisquer razões para os militares terem um fundo de pensões. O dinheiro que o alimentava vinha de 1% de contribuições voluntárias e de uma percentagem da venda de património do Estado afeto às Forças Armadas.
Por outras palavras, vendiam-se quartéis para reforçar as pensões dos militares!!!
Ora as pensões dos militares são pagas pela Caixa Geral de Aposentações e os profissionais deste setor terão salários e consequentes reformas algo acima da média. Porquê destinar-lhes verbas que tanta falta fazem para manter a operacionalidade de equipamentos e o treino de combatentes!? Eles próprios, nos últimos tempos, têm trazido para a praça pública a necessidade de mais recursos para estes fins.
E se um sargento ou guarda-marinha, capitão-de-fragata, major ou general, quiser melhorar a sua pensão de reforma pode sempre subscrever PPR.

É verdade que alguns países pagam principescamente às suas tropas, mas aí já não são verdadeiros cidadãos armados; aproximam-se muito de guardas pretorianas.

E os militares portugueses não quererão ser os guardiões de uma oligarquia opressora, protetora de interesses obscuros e à revelia do povo.
Por isso viverão como o povo, com os apertos do povo, sem fundo de pensões.

 

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