sábado, 3 de abril de 2010

Guiné: Cabecilhas, não generais

Em Bissau foi apresentado um conjunto de acusações contra o chefe do Estado-Maior, almirante Zamora Induta, nomeadamente por alegadas tentativas de assassínio de oficiais militares, divisão, personificação do Exército e uso indevido de armas.

Golpistas de armas em punho, infringindo as mais elementares normas de disciplina militar, acusam outro golpista de uso indevido de armas. Sim, é verdade, leu bem o que transcrevi do DN [http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1534802]

Almirante numa armada sem navios!? Generais analfabetos!? Chefe de Estado-Maior de Força Aérea sem aviões!?

Isto é a Guiné-Bissau, onde se chama tropa a quem tem farda e armas, mas recusa a disciplina e ignora os seus deveres constitucionais. Golpistas não são generais nem almirantes, coronéis ou comodoros; não passam de serviçais dos cartéis de droga .

Não se pode esperar mais de cabecilhas de esquadrões da morte, que se fazem passar por militares.

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