sexta-feira, 2 de abril de 2010

Reacção a quê?

O título é do DN e espero que seja contra-informação.


Segundo fontes militares, a componente terrestre da FRI - uma companhia de pára-quedistas (centena e meia de efectivos) e um destacamento das forças especiais de Lamego - entrou em estado de prevenção para partir em 24 horas, a bordo de aviões C-130 da Força Aérea. Quanto à componente naval, que se encontra de prevenção a 48 horas, é a fragata Corte Real que está afecta à FRI. Essa unidade naval, a que se junta o reabasteceder Bérrio, prevê transportar uma companhia de fuzileiros (cerca de 120 militares, incluindo elementos do Destacamento de Acções Especiais) e duas dezenas de mergulhadores. http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1534189&seccao=CPLP

Os portugueses residentes na Guiné não foram molestados, nem agora nem nos anteriores motins militares, assassínios político-militares, espancamentos militares de civis ou nos ataques militares à Polícia Judiciária guineense.

Por issso, não temos nada que meter lá o nariz, nem correr o risco de sofrer as consequências desastrosas da anarquia reinante ou dos ajustes de contas entre cliques de narcotraficantes.

Se é uma medida preventiva para o caso de a situação se tornar perigosa para concidadãos nossos, aí sim, que nos preparemos. Mas intervir só mesmo para tirar portugueses daquele vespeiro e, ainda assim, se não subsistir a mínima alternativa.

O que fariam trezentos militares, por mais preparados que estejam!? Mal lá pusessem pé, o Zé-povinho guineense voltava-se contra eles, acicatado pelos caciques locais. Seriam considerados invasores e até o mais pacífico guineense pegaria em armas para os flagelar

Portugal e os seus soldados não sairiam de lá incólumes nem teriam nada a ganhar.
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