Entretanto, continuam presos pelos militares vários outros militares, à revelia da constituição e da lei.
Porém, o presidente da República e o PM continuam a sua vidinha como se nada fosse. Bateram à porta de Angola de urgência e não se conhecem resultados, além de palavras, palavras.
O amotinado-chefe Indjai foi legitimar-se com o Kadafi e impediu o contacto de uma delegação da CEDEAO com o anterior chefe militar guineense.
Ser figura de proa de qualquer país exige coragem. Não a chamada coragem política, que isso é contabilidade eleitoral de ganhos e perdas. Coragem é ter "unhas", ser capaz de enfrentar gente ruim, mesmo que armada, tomar decisões difíceis e dar o primeiro passo, correndo riscos pessoais. Sanhá e Júnior não o têm feito, para além da retórica.
A propósito deste banho-maria doentio, lembro um outro militar, um almirante português que, no nosso PREC, quando se sentiu manietado, pôs o seu governo em greve. Era Primeiro-Ministro e chamava-se Pinheiro de Azevedo. Não se encolheu.
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